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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Secretário-geral da ONU destaca sete pontos importantes para a sustentabilidade

Ban Ki-Moon comenta sobre assuntos em prol da sustentabilidade/Foto: Eskinder Debebe

"O ritmo atual das negociações está enviando todos os sinais errados", analisou o Secretrário-Geral da ONU, Ban Ki-Moon. Segundo o líder, as organizações do mundo devem repensar o atual modelo econômico e criar novas estratégias e políticas de economia verde.

A análise foi realizada durante o debate "O Caminho para a Rio+20 e Além", organizado pela Assembleia Geral, na terça-feira, 22 de maio, em Nova York. No discurso de abertura do evento, Ban lembrou que falta um mês para a Rio+20 e que as negociações para o documento final da cúpula não estão ocorrendo na velocidade prevista. Ele solicitou agilidades aos países.

Para o secretário-geral, questões menores estão atrapalhando o avanço. "Não podemos deixar que um exame minucioso do texto nos faça fechar os olhos para uma visão mais ampla da questão", frisou.

Ban Ki-Moon destacou sete pontos fundamentais em que as resoluções devem se concentrar:

  1. Emprego decente, especialmente para 80 milhões de jovens que ingressam na força de trabalho anualmente;
  2. Segurança alimentar e agronomia sustentável. O objetivo deve ser "fome zero" e "segurança alimentar para todos";
  3. Apoio ao acesso universal de fontes limpas e eficientes de energia;
  4. Acesso universal a água potável e saneamento, que caminham juntos com a redução de pobreza e metas de saúde;
  5. Guia para as políticas de preservação e uso sustentável dos oceanos;
  6. Fortalecer instituições que apoiem o desenvolvimento sustentável em todos os níveis (social, econômico e ambiental) e fortalecer o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), além de promover melhor governança interna para o desenvolvimento sustentável;
  7. Avançar no processo de definição de metas para o desenvolvimento sustentável para o desenvolvimento global pós 2015.
O secretário-geral também comentou que os países não devem perder a oportunidade de criar consenso e englobar a sociedade civil, as autoridades locais e o setor privado para os problemas que o planeta vai enfrentar em conjunto.

Com informações da Veja.


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