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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Matéria do Jornal do Brasil avalia os resultados do PDBG

Baía de Guanabara: US$ 1,7 bilhão jogado no esgoto

Programa de despoluição já consumiu uma fortuna, mas não alcançou objetivos





Jornal do Brasil. Annaclara Velasco

A bacia hidrográfica que banha alguns dos cartões postais mais famosos do Rio e sediará a competição de Vela nos Jogos Olímpicos de 2016 está sucumbindo, apesar do investimento bilionário feito para sua despoluição. O Programa de Despoluição da Baia de Guanabara (PDBG) foi anunciado há 20 anos, na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, a Eco-92, e começou a ser executado em 1994. Desde então, os investimentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o governo do Estado e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) somaram US$ 1,7 bilhão, mas o esgoto continua sendo jogado na baía praticamente sem tratamento.

O PDBG é criticado pela falta de transparência e pelo resultado pífio em relação ao tratamento do esgoto que é despejado na baía. Nestes 20 anos, quatro estações de tratamento foram inauguradas, apesar de nenhuma delas estar funcionando plenamente: Pavuna, São Gonçalo, Sarapuí e Alegria, em Duque de Caxias. A estação de São Gonçalo, apesar de inaugurada inicialmente no fim de 1998, e algumas vezes depois desta, não está em funcionamento porque não foram feitas as redes para levar o esgoto até lá.

Fonte: JB

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