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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
LiveWright, movimento criado em memória do velejador Roger Wright, lança site
O Movimento Live Wright é uma iniciativa de empresários e atletas, inspirados no legado do velejador Roger Wright, que investe em ações de apoio ao esporte e a formação de atletas de alto-rendimento.
Roger Wright foi um grande amigo da família Grael, um bem sucedido empresário e um bom e motivado velejador. Dentre outras atuações, velejou na classe Tornado e promoveu a participação brasileira em competições internacionais da classe 12 Metros.
Roger foi um dos grandes incentivadores do projeto de trazer uma olimpíada para o Brasil. Reuniu em 2008 um grupo de empresários em torno do mesmo objetivo: ajudar a candidatura Rio 2016. Ao mesmo tempo, passou a sonhar com a formação de atletas para esta oportunidade.
Seu plano era, ao mesmo tempo, simples e ambicioso: investir em modalidades criteriosamente selecionadas, a fim de aumentar consideravelmente nossas chances de medalhas, transformando o Brasil em uma potência olímpica.
Infelizmente, Wright não chegou a ver a vitória da campanha Rio 2016. Mas seu sonho já havia contagiado os amigos de tal forma que não tardou a virar realidade. Em 2010, o Movimento LiveWright surgiu com o objetivo de criar novos super-heróis brasileiros.
Constituído como uma Organização sem fins lucrativos, o LiveWright ajuda nossos atletas a superar todas as barreiras pessoais e profissionais entre a largada de suas carreiras e a chegada aos pódios do mundo inteiro. Nossos esforços e investimentos são sempre guiados por valores como Desempenho, Meritocracia e Ética.
O LiveWright investe nas seguintes modalidades esportivas: Atletismo, Ciclismo, Ginástica Artística, Judô, Luta Olímpica, Remo, Tênis, Taekwondo e Vela. Recentemente, o LiveWright viabilizou o retorno ao Brasil do técnico ucraniano Oleg Ostapenko, responsável pelo sucesso da ginástica nacional entre 2002 e 2008. O técnico volta ao Brasil após três anos, quando deixou o Brasil para treinar a seleção juvenil da Rússia.
Acesse o site do Movimento LiveWright e saiba mais sobre o trabalho desenvolvido.
Axel Grael
Capitania do Portos aumenta fiscalização a jet skis nas praias
A preocupação com acidentes aumenta nesta época do ano, quando turistas lotam as praias do país.
As praias estão lotadas, e a Capitania dos Portos está em alerta. Para que o ano não termine em tragédia, promete uma fiscalização rigorosa em cima dos jet skis. Os jet skis passam entre os banhistas. Circulam também onde as crianças brincam. Nossa reportagem flagra seis deles fazem passeios ao mesmo tempo. Um vai e vem que preocupa.
‘Cheguei na praia com meu filho pequeno e a primeira coisa que pedi a ele é que tivesse muita atenção, porque a gente notou a presença destes jet skis entrando e saindo pelo meio das crianças e isso pode causar algum acidente’, diz o médico João Alexandre dos Santos.
‘Que é perigoso é. Porque depois que pegou, causou o acidente, acabou’, destaca o advogado Mauro Leuteviler.
A preocupação é proporcional ao número de pessoas nas praias nessa época. Na Região dos Lagos, estado do Rio de Janeiro, a população triplica com a chegada dos turistas. A marinha classifica os jetskis como embarcações. Para trafegar no mar, eles precisam da autorização da Capitania dos Portos e, como qualquer embarcação, podem atracar na praia desde que se dirijam à areia em velocidade inferior a 5km/h.
Em Cabo Frio, as normas são mais rigorosas. Uma determinação municipal proíbe que jet skis atraquem nas praias e eles só podem circular 200 metros depois da arrebentação. Quem descumprir a medida pode ser notificado, multado ou ter a embarcação apreendida. Cinco pessoas já foram notificadas. A fiscalização é feita em toda costa da região.
Assista ao vídeo aqui.
Fonte: Bom Dia Brasil, Rede Globo.
Brasil é excluído de pacotes de ajuda
Ascensão ao posto de 6ª maior economia do mundo tira o País de programas especiais de organizações internacionais e governos
Cobiçado por multinacionais, cortejado por entidades em busca de doações e excluído de benefícios dados por países ricos a economias em desenvolvimento. A transformação do Brasil na sexta maior economia do mundo - segundo ranking do Centro para Pesquisa Econômica e Negócios, de Londres - causou mudanças profundas na situação do País no cenário internacional.Por um lado, cria novas exigências do governo, além de excluir o País da lista de locais com prioridade para receber ajuda no combate à pobreza. Por outro, empresas e governos estimam que a oportunidade para expandir o comércio e fugir de mercados em depressão é focar as atenções em mercados emergentes, entre eles o do Brasil.
Mas entidades como o Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial e mesmo a ONU admitem que a crise que continuará na Europa em 2012 vai contaminar o crescimento de países como o Brasil.
Em 2012, pela primeira vez na história moderna, metade das importações mundiais serão feitas pelos países emergentes. Há dez anos, essas economias consumiam apenas metade do volume de importações dos países ricos. No próximo ano, vão se igualar. Se a grande força por trás disso é a China, o Brasil também terá sua parcela e, entre as multinacionais, não é mais segredo que o País é uma das prioridades.
Mercado interno. Em cinco anos, os investimentos estrangeiros no Brasil praticamente quadruplicaram, com empresas em busca de acesso ao mercado nacional. Na Nestlé, o País termina o ano como o terceiro maior mercado mundial e a empresa estuda novos investimentos. A Kraft Foods também vai abrir mais uma fábrica no País, desta vez em Pernambuco.
Outro setor de olho no Brasil em 2012 é o farmacêutico. Segundo dados da Federação Internacional da Indústria Farmacêutica obtidos pelo Estado, a taxa de crescimento das vendas de remédios no País é hoje seis vezes superior ao desempenho dos mercados dos países ricos.
No setor automobilístico, estudos chegam a apontar que existe uma corrida entre empresas para garantir fatia do mercado brasileiro e as queixas que o País recebeu na Organização Mundial do Comércio (OMC) por ter criado barreiras dá a dimensão do interesse estrangeiro. "Se não houvesse uma grande cobiça mundial pelo mercado brasileiro, as queixas contra o protecionismo brasileiro não seriam tão fortes", admitiu um negociador coreano.
No setor de energia, o pré-sal mobiliza empresas pelo mundo em busca de contratos. Recentemente, a fábrica da Rolls-Royce no Canadá, bateu GE e Siemens no contrato de mais de US$ 650 milhões para produzir turbinas.
Governos também estão redesenhando as políticas comerciais e colocando o Brasil como prioridade para 2012. Esse é o caso de Mariano Rajoy, novo presidente do governo espanhol, que espera aumentar o comércio com País. Hoje, grupos espanhóis como Santander, BBVA e Telefonica já dependem do mercado brasileiro.
Na China, o governo estabeleceu que o Brasil é um dos principais alvos na estratégia para expansão comercial em 2012. Copa do Mundo, Olimpíada e pré-sal chamam a atenção também de autoridades inglesas e americanas, que montaram missões para abocanhar contratos.
Mas essa nova posição internacional tem seu preço. O primeiro deles é o fim de ajudas e subvenções que o País recebia para lidar com a pobreza e problemas sociais. Há pouco mais de duas semanas, a UE anunciou o fim da ajuda ao desenvolvimento no Brasil, alegando que passaria a direcionar recursos para países mais pobres. No total, mais de US$ 60 milhões deixaram de ser gastos pelos europeus no País em projetos de educação, meio ambiente e redução da pobreza.
Os europeus ainda acabaram com as isenções de tarifas de importação a produtos brasileiros, mecanismo criado nos anos 80 para ajudar as vendas nacionais e, assim, contribuir para o desenvolvimento do País. E os EUA cancelaram tarifas preferenciais que davam ao Brasil, mesma medida adotada pelo Japão.
Fonte: Estadão
Nível do mar sobe cada vez mais rápido no litoral norte de São Paulo ameaçando cidades costeiras
Sobe cada vez mais rápido o nível do mar no litoral norte de São Paulo, aponta pesquisa coordenada pelo professor do Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da Universidade de São Paulo (USP), Paolo Alfredini. Com base nos registros feitos de 1944 a 2007 pela Companhia Docas do Estado de São Paulo, em Santos, Alfredini constatou uma elevação do mar de 74 centímetros por século. Também foi analisada a documentação de outras instituições em Ubatuba, São Sebastião e Caraguatatuba .
Nas últimas décadas, no entanto, o avanço das águas marítimas foi mais rápido. “Nos últimos 20 anos, analisando esses dados, a gente nota que tem havido uma aceleração. Isso aparentemente está ligado ao fato que as temperaturas têm aumentado mais nesse período”, ressaltou o professor. Com isso, a estimativa de Alfredini é que neste século o nível do mar suba cerca de 1 metro.
Um aumento desse nível significa, segundo Alfredini, a perda de 100 metros de praia em áreas com declividades suaves. Essa aproximação das águas pode colocar em risco construções à beira mar. “A quebra da onda vai ficar muito mais próxima das avenidas, onde existem ocupações urbanas. Vai começar a solapar e erodir muros”, disse. “Tubulações que passem perto da praia, como emissários de esgoto, interceptores de águas pluviais, podem vir a ser descalçados e eventualmente até romper”, completou.
Outro fator que ameaça as construções costeiras, verificado no estudo, é o aumento da altura das ondas nas ressacas e tempestades marítimas, além do aumento da frequência desses fenômenos. “Havendo um recrudescimento das ondas, isso também vai provocar mais erosões [nas praias]”, alertou o pesquisador.
A elevação do nível do mar poderá ainda, segundo Alfredini, causar problemas para o abastecimento de água em algumas cidades. Segundo ele, esse processo tende a causar um aumento no volume de água que se infiltra nos rios. “ Portanto, as tomadas de água para abastecimento público e industrial poderão começar a receber água com maior teor de salinidade. E isso pode começar a complicar ou inviabilizar o tratamento da água”.
Para amenizar esses problemas, o pesquisador aponta a necessidade de preparação das cidades afetadas, com a construção, por exemplo, de obras de defesa costeira. “Tem que ter nesses governos municipais, principalmente, que estão em áreas de extremo risco, consciência de que isso é uma realidade”.
Fonte: Reportagem de Daniel Mello, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 29/12/2011
Nas últimas décadas, no entanto, o avanço das águas marítimas foi mais rápido. “Nos últimos 20 anos, analisando esses dados, a gente nota que tem havido uma aceleração. Isso aparentemente está ligado ao fato que as temperaturas têm aumentado mais nesse período”, ressaltou o professor. Com isso, a estimativa de Alfredini é que neste século o nível do mar suba cerca de 1 metro.
Um aumento desse nível significa, segundo Alfredini, a perda de 100 metros de praia em áreas com declividades suaves. Essa aproximação das águas pode colocar em risco construções à beira mar. “A quebra da onda vai ficar muito mais próxima das avenidas, onde existem ocupações urbanas. Vai começar a solapar e erodir muros”, disse. “Tubulações que passem perto da praia, como emissários de esgoto, interceptores de águas pluviais, podem vir a ser descalçados e eventualmente até romper”, completou.
Outro fator que ameaça as construções costeiras, verificado no estudo, é o aumento da altura das ondas nas ressacas e tempestades marítimas, além do aumento da frequência desses fenômenos. “Havendo um recrudescimento das ondas, isso também vai provocar mais erosões [nas praias]”, alertou o pesquisador.
A elevação do nível do mar poderá ainda, segundo Alfredini, causar problemas para o abastecimento de água em algumas cidades. Segundo ele, esse processo tende a causar um aumento no volume de água que se infiltra nos rios. “ Portanto, as tomadas de água para abastecimento público e industrial poderão começar a receber água com maior teor de salinidade. E isso pode começar a complicar ou inviabilizar o tratamento da água”.
Para amenizar esses problemas, o pesquisador aponta a necessidade de preparação das cidades afetadas, com a construção, por exemplo, de obras de defesa costeira. “Tem que ter nesses governos municipais, principalmente, que estão em áreas de extremo risco, consciência de que isso é uma realidade”.
Fonte: Reportagem de Daniel Mello, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 29/12/2011
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Wind energy in Brazil: 1,400 MW in 2011
December 28, 2011
Wind power and other renewables, is consolidated in Brazil. The major wind turbines manufacturers already producing or will soon, from Enercon and Impsa, to Gamesa, Vestas, Suzlon, GE, Siemens and Alstom.
Brazil will end the year 2011 with more than 1,400 MW of wind farm capacity. The volume is higher than initial forecasts of the government and industry, of 1,200 MW. The reason was the anticipation of wind farm plants traded in the first auction of the source, in 2009, and should become operational only in 2012.
This is the case of wind power complex Mangue Seco in Guamaré (RN) who has four wind farm plants with 104 MW. Petrobras participates in four wind farm projects in partnership with Alubar Eletrobras and Wobben Windpower (Enercon), which was responsible for the installation of wind energy plants.
Another wind farm that began operating earlier was Cerro Chato (90 MW), of Eletrosul and Wobben Windpower in Santana do Livramento (RS). The wind farm was commissioned in the first auction to operate in the country.
A total of 17 wind energy farms began generating in 2011, adding 435.8 MW to the electrical grid, according to Aneel. Of these, 275.8 MW were remnants of Proinfa and the rest of the auction's exclusive source. Only in the last quarter went into operation about 200 MW.
According to Aneel, Brazil has 1422.92 MW of wind farm capacity spread over 54 wind energy plants in the Northeast, South and Southeast.
By José Santamarta, www.aneel.gov.br/
Fonte: REVE-Regulación Eólica con Vehículos Eléctricos
Wind power and other renewables, is consolidated in Brazil. The major wind turbines manufacturers already producing or will soon, from Enercon and Impsa, to Gamesa, Vestas, Suzlon, GE, Siemens and Alstom.
Brazil will end the year 2011 with more than 1,400 MW of wind farm capacity. The volume is higher than initial forecasts of the government and industry, of 1,200 MW. The reason was the anticipation of wind farm plants traded in the first auction of the source, in 2009, and should become operational only in 2012.
This is the case of wind power complex Mangue Seco in Guamaré (RN) who has four wind farm plants with 104 MW. Petrobras participates in four wind farm projects in partnership with Alubar Eletrobras and Wobben Windpower (Enercon), which was responsible for the installation of wind energy plants.
Another wind farm that began operating earlier was Cerro Chato (90 MW), of Eletrosul and Wobben Windpower in Santana do Livramento (RS). The wind farm was commissioned in the first auction to operate in the country.
A total of 17 wind energy farms began generating in 2011, adding 435.8 MW to the electrical grid, according to Aneel. Of these, 275.8 MW were remnants of Proinfa and the rest of the auction's exclusive source. Only in the last quarter went into operation about 200 MW.
According to Aneel, Brazil has 1422.92 MW of wind farm capacity spread over 54 wind energy plants in the Northeast, South and Southeast.
By José Santamarta, www.aneel.gov.br/
Fonte: REVE-Regulación Eólica con Vehículos Eléctricos
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Pensa Rio destinará R$ 40 milhões para apoiar temas relevantes para o estado
Neurônios a funcionar! |
A atual edição difere das duas anteriores, por conter algumas modificações em relação ao prazo de duração de cada projeto, que passou de 24 para 36 meses, da quantidade de pesquisadores por faixa de financiamento e das próprias faixas de financiamento, com valores mais elevados do que os praticados anteriormente. Outra novidade é que, além dos itens normalmente solicitados, a proposta deverá conter um abstract – em inglês, com o resumo do projeto e do plano de trabalho. Esta modificação se deve ao fato de que o Comitê de Julgamento, além de integrado por pesquisadores nacionais de renome, nas diversas áreas do conhecimento, também contará com pesquisadores vinculados a instituições de ensino e de pesquisa de outros países.
Os projetos devem ser encaminhados por um coordenador de equipe com produção científica de reconhecida qualidade, relacionada ao tema a ser desenvolvido, compatível com nível de Pesquisador 1 do CNPq. As propostas deverão ser desenvolvidas por equipes de pesquisadores com grau de doutor ou equivalente, com vínculo empregatício em instituições de ensino e pesquisa no estado. Cada uma das equipes também deverá incluir, necessariamente, pesquisadores emergentes, com até dez anos de doutoramento até o momento de submissão da proposta, e poderá ainda contar com pós-doutores, pós-graduandos, estagiários e pessoal técnico e administrativo do quadro das instituições participantes e não podem pertencer a mais de um grupo financiado neste edital.
Segundo o edital, as propostas deverão focar o estudo de agricultura familiar, orgânica, sustentável e industrial; animais de produção; biodiversidade; biotecnologia; ciência e tecnologia de alimentos; computação, simulação e modelagem; construção naval; dependência química; desagregação social; desenvolvimento sustentável e conservação de espécies; propriedade intelectual e patentes; doenças crônico-degenerativas e câncer; doenças infecciosas e parasitárias; fármacos e fitoterápicos; física de altas energias; fontes de energia renováveis; georreferenciamento e cartografia; habitação e urbanização; instituições políticas, representação e cidadania; materiais alternativos em química verde; meio ambiente; melhoramento vegetal; metalurgia; metrologia; minorias e intolerâncias correlatas; mudanças climáticas; nanociência e nanotecnologia; nutrição; petróleo e gás; políticas de desenvolvimento regional; preservação da memória social e cultural; produtos e processos agrícolas; recursos hídricos; saúde coletiva; siderurgia; tecnologias de informação e comunicação; tecnologia nuclear; transportes; violência e segurança pública. Cada projeto deverá prever duração máxima de até 36 meses, contados a partir da data da liberação da primeira parcela dos recursos.
Os projetos submetidos devem estar enquadrados em uma de três faixas, de acordo com o número de pesquisadores envolvidos e o montante solicitado.
Faixa A: com a participação de, no mínimo, sete pesquisadores e orçamento máximo de R$ 700 mil;
Faixa B: com a participação de, no mínimo, cinco pesquisadores e orçamento máximo de R$ 500 mil; e
Faixa C: com a participação de, no mínimo, três pesquisadores e orçamento máximo de R$ 300 mil.
Os projetos inscritos nas faixas A e B deverão contar, obrigatoriamente, com dois pesquisadores emergentes, sendo um deles vinculado a instituição distinta da instituição em que se origina a proposta. Na faixa C de solicitação, admite-se ao menos um pesquisador emergente, com vinculação a qualquer instituição de ensino e pesquisa sediada no estado do Rio de Janeiro.
Os recursos disponibilizados, a serem pagos em três parcelas, poderão financiar tanto despesas de capital (50% dos recursos), como a aquisição de materiais permanentes e equipamentos, bem como obras, quanto despesas de custeio: aquisição de componentes ou peças de reposição; material de consumo; pequenas obras de infraestrutura e instalações (até o limite de 30% do montante solicitado); serviços de terceiros (pessoas físicas e jurídicas), desde que eventuais (até o limite de 20% do montante solicitado); diárias e passagens (até o limite de 10% do montante solicitado), desde que justificadas no escopo do projeto; e despesas acessórias de importação (até o limite máximo de 18% do valor do bem importado).
O prazo para submissão de propostas se estende até 22 de março de 2012, e a entrega da cópia impressa da documentação deve ser feita até 30 de março. A divulgação dos resultados está prevista para acontecer a partir de 10 de maio de 2012.
Como em todos os programas de fomento da fundação, pesquisadores inadimplentes junto a FAPERJ, sejam coordenadores ou associados, não poderão concorrer. Também coordenadores de projetos contemplados nas versões de 2007 e 2009 do Pensa Rio e que ainda não prestaram contas do auxílio recebido junto à Auditoria Interna da FAPERJ não poderão concorrer neste Edital.
De acordo com o pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Proppi) da Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Antonio Claudio Lucas da Nóbrega, o programa Pensa Rio tem sido responsável por produzir um efeito muito positivo em todas as instituições de pesquisa sediadas no estado, não somente pelo aporte de recursos para a infraestrutura e o custeio das pesquisas, mas também porque apresenta características específicas que o tornam particularmente importante, como o direcionamento dos projetos para temas estratégicos para o estado do Rio de Janeiro. "Longe de significar um cerceamento da pesquisa ou de limitar o apoio à pesquisa aplicada, uma vez que temas que exigem conhecimento fundamental são também estratégicos para o estado, esta característica do Pensa Rio maximiza a relevância das pesquisas desenvolvidas. Não menos importante é a ação indutora da formação de consórcios de pesquisadores, aí incluídos jovens pesquisadores, contribuindo, assim, para o espírito colaborativo da ciência e para a otimização dos recursos. Na UFF, as três grandes áreas do conhecimento, Exatas e da Terra, Ciências da Vida e Humanas se fortaleceram com o programa Pensa Rio. Nesta nova edição, o programa adquire outros contornos, que denotam um amadurecimento das ações da FAPERJ na direção de aportes de maior volume de recursos para prazos mais alargados, permitindo e induzindo a construção e a execução de projetos mais elaborados e audaciosos e, portanto, com maior potencial inovador, seja do ponto de vista científico fundamental ou aplicado, na superação dos desafios que se apresentam no nosso estado."
Para a professora Débora Foguel, pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), as modificações propostas na nova edição do Pensa Rio são bem-vindas. "Considero o novo formato ora proposto para o edital Pensa Rio uma grande evolução e aprimoramento. Nas duas primeiras edições, o montante de recursos alocado foi menor e a duração era de dois anos. Nessa edição, serão destinados mais recursos e os grupos serão apoiados, por conseguinte, com mais recursos e por um prazo maior, três anos. Isso é ótimo! Alem disso, também gosto da ideia de termos propostas compostas por grupos menores. Foi muito importante o momento que passamos, em que grandes projetos em rede foram apoiados pelas agências de fomento. Essa modalidade ainda se faz necessária, mas penso ser chegada a hora de projetos com menos componentes, em que as interações poderão ser mais sólidas e em que cada grupo poderá contribuir de forma mais clara com sua expertise. Parabéns à FAPERJ!"
O destaque apontado pela professora Mônica Heilbron, sub-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) está na sinergia institucional induzida pelo Pensa Rio: "Além do apoio tradicional nas rubricas de custeio e capital e do período de tempo mais longo desta linha de fomento, o Pensa Rio tem como importante característica estimular a agregação de um conjunto de pesquisadores em torno de um tema vital ao desenvolvimento de nosso estado. Este característica resulta, portanto, em maior sinergia institucional entre os pesquisadores e os laboratórios de grande porte, certamente uma das principais metas das pró-reitorias de pesquisa de nossas universidades.
Confira a íntegra do edital abaixo:
Pensa Rio – Apoio ao Estudo de Temas Relevantes e Estratégicos para o Estado do Rio de Janeiro – 2011
Fonte: FAPERJ
Da arquibancada para o barco em dois anos
Martine e Isabel, no Rio Yacht Club, Niterói-RJ. |
RIO - Há quatro anos, Martine Grael, filha de Torben, era menor de idade quando acompanhou a preparação e a conquista da medalha de bronze, em Pequim-2008, da dupla Isabel Swan/Fernanda Oliveira, na classe 470 do iatismo. A menina cresceu, está com 20 anos e é a atual parceira de Isabel, oito anos mais velha do que ela, na dupla favorita para representar o Brasil nas Olimpíadas de Londres-2012.
As duas conseguiram a vaga olímpica para o país com a sétima colocação no Mundial de Vela, realizado em Perth (Austrália). No entanto, ainda precisam ir bem num torneio em Búzios ou em Mallorca (Espanha) para garantir que irão para a capital inglesa.
- A seletiva nacional funciona numa melhor de três torneios. Eu e Martine largamos na frente com resultado em Perth. Se vencermos em Búzios, que acontecerá no início de fevereiro, estaremos classificadas - explica Isabel. - Mas, se outra dupla for melhor, a vaga será decidida em março, na Espanha.
Apesar da diferença de idade, Isabel lembra que costumava ver Martine, ainda criança, correndo de um lado para o outro do Rio Yatch Club, em Niterói. Depois, passou a acompanhar o desempenho da adolescente em algumas competições. E gostou do que viu.
- Fiz um convite para Martine há dois anos, de olho em Londres-2012 e na Rio-2016. Ela disputava a 420, com um barco menor, e subiu de classe comigo - lembra Isabel.
Já as lembranças de Martine Grael são um pouco diferentes. Em 2007, ela acompanhava o iatismo brasileiro ao lado da família de Isabel.
- Vi tudo. Desde a classificação olímpica, a um ano de Pequim-2008, até a conquista da medalha de bronze. O engraçado é que antes estava na torcida com uma tia de Isabel, a Cacau. Mas agora vou ter que deixá-la na arquibancada, já que vou estar no barco - conta Martine, que prefere não falar em Londres, antes de passar pela seletiva nacional.
Filha de Torben aprendeu a velejar com a mãe
Filha de um dos maiores nomes da vela brasileira e mundial, Martine conta que nunca acompanhou o pai em Olímpíadas. E que aprendeu a velejar com a mãe.
- Durante os Jogos, os atletas ficam na Vila Olímpica. Portanto, nunca fui junto com meu pai. Quem me ensinou a velejar mesmo foi minha mãe, Andrea Grael - revela Martine. - Ela era uma excelente velejadora e só não disputou as Olimpíadas porque faltava apoio para o esporte em sua época.
Além da 470 feminina, o Brasil está classificado em mais seis classes. No masculino, estas são: Star (dois atletas); RS:X (um); Laser Standard (um); e Finn (um). No feminino: RS:X (um); e Laser Radial (um).
Fonte: O Globo, 27/12/11
O Samanguaiá, atual sede do Projeto Grael, cantado na música "Domingo Azul", de Billy Blanco.
Capa do compacto do grupo "Os Cariocas", de 1964, com a gravação da música "Domingo Azul". |
Samanguaiá
A sede do Projeto Grael é o imóvel onde funcionou por muitos anos o restaurante chamado "Samanguaiá", situado na orla da Baía de Guanabara, no bairro de Jurujuba, em Niterói. Já foi um aprazível ponto de encontro dos praticantes de esportes náuticos e turistas, que lá atracavam com seus barcos ou chegavam a bordo do "Bateau Mouche", para o almoço ou para um drink.
Já foi um dos pontos mais chiques e afamados da Baía de Guanabara. O Samanguaiá também funcionou como hotel.
Ouça Domingo Azul, de Billy Blanco, na interpretação do "Os Cariocas", gravação de 1964.
Hoje, é a sede do Projeto Grael, onde são mantidos programas esportivos, educaconais, ambientais e profissionalizantes, voltados para estudantes da rede pública. Os antigos quartos do hotel foram transformados em oficinas profissionalizantes, sala de audiovisual, escritórios, na Biblioteca Ingrid Schmidt Grael. O antigo salão do restaurante e sua famosa varanda, com vista para toda a Enseada de Jurujuba e para a Praia de Icaraí e para a Praia de São Francisco, Charitas, ainda encantam os visitantes.
O Domingo Azul de Billy Blanco no Samanguaiá
A magia e a atmosfera do Samanguaiá foi eternizada em música "Domingo Azul", de Billy Blanco, que "Os Cariocas" gravaram em 1964. Na música, Billy Blanco diz que "No Iate Clube é que a vida começa" e depois nos faz sentir todo o encanto de navegar na Baía de Guanabara ainda com águas limpas e pelas praias da Zona Sul do Rio. Cita o majestoso barco Atrevida (recentemente todo reformado e ainda o maior veleiro no país), a prática do esqui ("Zezé deslizando no esqui") e nos presenteia com uma estrofe de rgistro do Samanguaiá: "Quanta coisa linda no Samanguaiá".
Veja abaixo a letra da música de Billy Blanco.
Domingo Azul
Billy Blanco.
Domingo azul, domingo azul
Domingo azul, domingo azul
No Iate Clube é que começa a vida
Qualquer semblante alegria estampa
Velas ao vento saiu o "Atrevida"
Já vai na barra bem distante a "Sampa"
É o sol, é o céu, é o mar
Na manhã cheia de azul
É Zezé deslizando no esqui
Por aqui, por ali
A marola já vem
Cresceu, vai saltar
Muito bom, muito bem, saltou
Quanta coisa linda no Samanguaiá
Como é bom fazer domingo azul por lá
A lua chega manda o sol embora
O horizonte fica multicor
Domingo azul é bom mas já é hora
De se voltar para pensar no amor
No Iate jantar ou no bar, violão
Mais um vodca-martini
Temperando a canção
Madrugada se fez
Só me resta esperar
Domingo voltar
Ser feliz outra vez assim
Ouça a música, na interpretação de Os Cariocas, acessando o Blog É o Rio que Mora no Mar ou no YouTube.
Samanguaiá, na década de 1970. |
Hoje, sede do Projeto Grael. |
Saiba como curtir o antigo Samanguaiá de uma forma diferente.
A sede do Projeto Grael, o antigo Samanguaiá, ainda pode ser desfrutado por você, de uma forma bem diferente daquela que Billy Blanco experimentou, mas que também te dará muita satisfação. Você pode agendar uma visita da sua empresa ou outros grupos ao Projeto Grael e usufruir de uma divertida "Velejada Corporativa".
A "Velejada Corporativa" é uma programação de lazer, confraternização e "team building" que o Projeto Grael pode oferecer para a sua empresa. Seus colegas poderão velejar com os alunos mais experientes do Projeto Grael, participar de oficinas de nós, almoçar na varanda do antigo Samanguaiá, além de outras atrações.
Você ainda poderão sentir o gostinho do que foi desfrutar de um "Domingo Azul".
O Projeto Grael (Instituto Rumo Náutico) é uma organização sem fins lucrativos fundada por um grupo de velejadores liderados pelos medalhistas olímpicos Torben e Lars Grael. O Projeto Grael atende - só em Niterói - a mais de 700 estudantes da rede pública, graças a uma rede de apoiadores que patrocinam as suas atividades (85% dos recursos provêm da iniciativa privada e cerca de 15% da Prefeitura de Niterói).
Ao longo de mais de 13 anos de existência, foram mais de 12.000 estudantes da rede pública, que aprenderam a velejar, aprenderam profissões relacionadas ao mercado náutico e participaram de programas complementares como meio ambiente, oceanografia, meteorologia, informática, etc.
Ao desfrutar da "Velejada Corporativa", além de oferecer um ótimo programa para a sua equipe de colaboradores, sua empresa estará ajudando a manter as atividades do Projeto Grael.
Axel Grael
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Veja fotos de Carlo Borlenghi da Sydney Hobart de 2011.
A Regata Sydney Hobart ocorre na Austrália, sempre na época do Natal. É conhecida o mundo da vela pela competitividade e pelos rigores climáticos, pelos ventos muito fortes e o mar bravio, que exigem dos velejadores muito arrojo e perícia.
Veja no vídeo acima e nas fotos abaixo, as imagens de um dos mais conceituados fotógrafos de vela no mundo.
Largada da Regata Sydney - Hobart 2010, na Baía de Sydney, Austrália. Foto Carlo Borlenghi. |
Sufoco...!!!! Foto de Carlo Borlenghi. |
Axel
Carros que mais poluem serão reprovados pelo DETRAN
O transporte é responsável pela maior parte das emissões de gases na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. |
De 30 mil a 50 mil veículos terão que regularizar a situação a partir de 2012
RIO - Os carros mais poluidores do meio ambiente serão reprovados nas vistorias do Detran-RJ a partir de 2012. Uma resolução publicada no Diário Oficial do Estado nesta segunda-feira define que a quantidade de gases emitida pelo veículo deverá estar de acordo com os limites da tabela do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), e os que excederem esse limite terão um prazo de 30 dias para se regularizarem, sob a pena de serem terem o veículo retido em fiscalizações do Detran-RJ e da polícia. A análise de emissão de gases, já realizada durante as vistorias, funcionava de forma educativa para carros particulares, apenas reprovando caminhões e ônibus. Os veículos que estavam desregulados recebiam o selo de "inapto", mas continuavam a circular livremente. Em 2011, cerca de 400 mil carros foram considerados inaptos.
— Destes, de 30 mil a 50 mil serão reprovados em 2012. Vamos aumentar esta porcentagem gradualmente, e esperamos que em 2016, 100% da frota considerada inapta seja reprovada e obrigada a realizar os reparos — explicou o presidente do Detran, Fernando Avelino.
Apesar de representarem em torno de 10% do total de carros mais poluidores, o secretário secretário Estadual do Ambiente, Carlos Minc, disse que eles são os mais preocupantes para o meio ambiente:
— Eles sozinhos emitem mais da metade da poluição de todos os 400 mil veículos. Vamos tirar por ano um milhão de quilos de poluente no ar do estado do Rio.
Minc também explicou que uma mudança ainda em discussão com o governador Sérgio Cabral é o de reduzir o IPVA de veículos menos poluidores.
— Para 2013, o IPVA levará em conta a poluição dos carros e a emissão de CO2. Os carros que emitem mais gases, vão pagar proporcionalmente mais e os que emite menos gases e menos poluentes, vão ter um alívio na conta — disse Minc.
Em vigor desde junho, uma resolução libera os veículos novos comprados em 2011 da vistoria do Detran-RJ em 2012. A mudança deixará cerca de 300 mil automóveis novos fora da inspeção anual a partir de janeiro.
Fonte: O Globo
Grael e Swan retornam com vaga para o Brasil em Londres e um lugar entre as "top 10" do mundo
Martine Grael e Isabel Swan. |
As velejadoras Martine Grael e Isabel Swan, do Rio Yacht Club, de Niterói-RJ, retornam ao Brasil após uma bela campanha no Campeonato Mundial da ISAF (Federação Internacional de Vela), realizado em Perth, na Austrália. A dupla conquistou o oitavo lugar, garantindo a vaga para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres.
Apesar do resultado, a tripulação ainda não está garantida nos Jogos Olímpicos de 2012, ainda terá que disputar a eliminatória olímpica em fevereiro, mas já conquistou um precioso ponto na melhor de três contra as adversárias, Fernanda Oliveira e Ana Barbachan, do Rio Grande do Sul.
Veja a entrevista de Isabel Swan e Martine Grael para o SporTV.
Lars Grael conta como foi a regata Preben Schmidt
No último dia 17 aconteceu em Niterói a tradicional regata Preben Schmidt, sediada pelo Rio Yacht Club, o Sailing. Leia abaixo o relato de Lars Grael contando como foi a regata:
“A regata foi triste para o nosso lendário veleiro Marga (de 1933) que mal pôde sair da poita. Fomos abalroados (colididos) por outro veleiro que vinha sem preferência e gerou a quebra do nosso mastro. Pena após meses de preparação do veleiro que defendia 7 conquistas consecutivas da sua categoria. A regata reuniu 91 barcos em 9 categorias. Na categoria dos “barcos de época” (desenhados até 1949), o triunfo foi do Aileen (de 1912) na abertura do seu centenário. O barco foi conduzido por meu irmão, Torben Grael. Na 2ª e 3ª colocações desta categoria, outros 2 barcos da família Schmidt com respectivamente Linie (Rolf Schmidt – primo) e Barbra (Tio Axel Schmidt). Na categoria dos “clássicos” (desenhados até 1969), a vitória foi do Lady Lou comandado por Andrea Soffiatti Grael.
A regata teve ainda a vitória do nosso Tangará II com Renata Pellicano Grael, Sofia Grael, Nelson Faria na tripulação na categoria dos “antigos” (desenhados até 1979). O prêmio Ingrid Schmidt Grael para o barco com maior estilo dentro das tradições do esporte da Vela, o prêmio de 2011 foi para o belo e reformado Cangrejo (RJ) que teve na tripulação, os campeões Alexandre Tinoco (conhecido como Amiguinho) e Juliana Mota.
A disputa foi dura para a escolha da principal jurada, Tia Moema Schmidt , pois, outros barcos estavam no páreo como os belos Froya (SP), Bystra (PR)e Chestnut Tree (SP). O Sailing está de parabéns com a exemplar condução da Comodoro Patsy Ferreira, Cacau Swan Freitas e todos os demais que se voluntariaram para manter nossas tradições valorizadas.
Falando no RYC, cabe registrar o brilhante resultado da sobrinha Martine Grael e sua proeira, a medalhista olímpica Bel Swan no Campeonato Mundial de Vela Olímpica em Perth na Australia. Brilhante conquista do top dez (8 geral) com direito a ganhar regata e classificar o Brasil para os Jogos Olímpicos de Londres.
Lars Schmidt Grael”
Fonte: murillonovaes.com
domingo, 25 de dezembro de 2011
ICM-Bio compra Cachoeira do Escorrega, no RJ
Cachoeira do Escorrega, Visconde de Mauá, Itatiaia-RJ. |
Brasília (22/12/2011) – O Parque Nacional (Parna) do Itatiaia, entre os estados do Rio de Janeiro e Minas, acaba de ganhar mais um atrativo: a cachoeira do Escorrega, a maior sensação da cidade de Visconde de Mauá, na serra fluminense, muito procurada pelos amantes da natureza. A área foi adquirida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que administra o parque, numa negociação amigável com proprietário.
A transação, já registrada em cartório, custou pouco mais de R$ 1 milhão e foi toda financiada com recursos orçamentários do Instituto. Além de reforçar o processo de regularização fundiária do Itatiaia, a iniciativa faz parte do programa Parques da Copa, dos ministérios do Meio Ambiente e do Turismo, que visa a estruturar 25 parques nacionais para receber turistas brasileiros e estrangeiros durante o Mundial de Futebol que será realizado no Brasil em 2014.
Além da cachoeira do Escorrega, que é o principal atrativo de Visconde de Mauá, a propriedade adquirida pelo ICMBio tem 37 hectares de grande beleza cênica. No local, segundo o chefe do Parque Nacional do Itatiaia, Walter Behr, o Instituto deverá construir um posto de fiscalização e um novo Centro de Visitantes. Essas ações, ainda segundo o chefe, são parte dos preparativos para as comemorações dos 75 anos da unidade de conservação, marcadas para o ano que vem.
PIONEIRO – O Parque Nacional do Itatiaia foi a primeira unidade de conservação a ser criada no Brasil. Sua fundação data de 14 de junho de 1937, numa área que então pertencia ao visconde de Mauá. Atualmente, a unidade tem 30 mil hectares (300 km2). Possui montanhas com quase 3.000 metros de altitude e mantém uma fauna e flora bastante diversificada devido à altitude e ao clima variado.
O parque está localizado no Maciço do Itatiaia, na Serra da Mantiqueira. Ocupa parte do sul do Estado do Rio de Janeiro, nos municípios de Itatiaia e Resende, e parte do sul do Estado de Minas Gerais, nos municípios de Itamonte, Alagoa e Bocaina de Minas. No parque, localiza-se a estrada mais alta do Brasil, que fica a 2.350 m de altitude.
ATRATIVOS – Entre os seus atrativos naturais, estão a Lagoa azul, lago natural formado pelo rio Campo Belo, que fica a aproximadamente 500 metros do Centro de Visitantes; a cachoeira Poranga, com 10 metros de queda d'água e uma grande piscina natural formado pelo rio Campo Belo; a cachoeira Maromba, que forma uma grande piscina natural; a cachoeira Itaporani, também formando piscina natural; e a cachoeira Véu de Noiva, que fica no rio Maromba formando uma queda d'água de 40 metros de altura, a 1.100 metros de altitude.
Além das cachoeiras, há três picos em meio à Mata Atlântica a uma altitude de 1.662 metros, com vista para o vale do rio Paraiba, Serra da Mantiqueira e Serra do Mar. Outras atrações são a Pedra de Fundação, localizada à beira da estrada, em frente ao portão de acesso, e o mirante do Último Adeus, vista panorâmica do vale do rio Campo Belo e da Serra do Mar.
Agora, com a aquisição da propriedade em Visconde de Mauá, a cachoeira do Escorrega se junta a todas essas belezas naturais, ampliando ainda mais as opções de passeio e divertimento na natureza, proporcionadas pelo mais antigo parque nacional do Brasil.
Ascom/ICMBio
(61) 3341-9280
Fonte: ICM-Bio
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Os impactos da mudança no código florestal russo são um alerta para o Brasil
Brazil, which last week moved to reform its Forest Code, may find lessons in Russia's revision of its forest law in 2007, say a pair of Russian scientists.
The Brazilian Senate last week passed a bill that would relax some of forest provisions imposed on landowners. Environmentalists blasted the move, arguing that the new Forest Code — provided it is not vetoed by Brazilian President Dilma Rousseff next year — could undermine the country's progress in reducing deforestation.
Based on Russia's recent experience, scientists Victor Gorshkov and Anastassia Makarieva say there may be justification for the concern.
Although one deals with tropical rainforests and the other boreal forests, both nations manage some of the largest forest areas in the world, and one has implemented large-scale changes— Russia— while the other— Brazil— is on the verge of doing so.
At the start of 2007, Russia's new Forest Code went into effect. The new code was meant to move control over forests from federal government to regional governments. Development could now occur without any Environmental Impact Assessment (EIA) with forests viewed largely as commodities rather than ecosystems.
"[The] forest code was meant to take power over forest from the old 'owners' (those officials who inherited forest control from the Soviet Union) and give it to the new Russian businessmen who arranged themselves into a force in the end of the 1990s. Members of our present political elite are said to have had shares in some of the largest forest companies in early 90s. Neither the old or the new managers actually cared much about forest conservation, but in comparative terms the old ones were better," Russian scientists Victor Gorshkov and Anastassia Makarieva, who openly opposed the changes, told mongabay.com.
The transition between the old Forest Code and the new one has proven rocky in Russia as many issues were left vague in the new law, allowing what Gorshkov and Makarieva describe as a free-for-all forest policy.
"In practice [the Russian Forest Code] came to mean that everyone could locally log anything without bearing any responsibility about the consequences or sustainability. [...] The chaos that followed when this raw law was adopted caused illegal logging to spike. [...] The North-European Russia was affected most severely, because it has a richer system of roads than say Siberia," Gorshkov and Makarieva say.
During plans to enact new Forest Code legislation Gorshkov and Makarieva, both with the B.P. Konstantinov Petersburg Nuclear Physics Institute, wrote two open letters to their government "warning against the new forest code." Gorshkov and Makarieva are known as the authors of a revolutionary, and contentious, theory that forests act as a pump for precipitation, bringing rainfall from coastlines to continental interiors. According to them, forests, and not temperatures, drive wind due to condensation. While the theory has received much push-back from some meteorologists, it has also piqued interest among conservationists and other scientists.
In their letters to the government the researchers warned that "enhanced forest exploitation will disrupt the hydrological cycle in the continental Russia and predicted drastic droughts among other climatic extremes."
Three years after the implementation of Russia's New Forest Code, record-breaking heatwave, droughts, and fires struck Russia, leaving Moscow under a shroud of smoke, consuming a fifth of Russia's globally-important wheat harvest, and likely killing thousands.
To some it seemed that Gorshkov and Makarieva's warnings had come true, making the two physicists appear like modern-day Cassandras, the always-right Trojan prophetess doomed to be ignore.
"When in 2010 the disastrous heat wave struck the European part of the country, our letters were widely cited in the Russian Internet. We are convinced that the climate anomalies in Europe are due to massive Russian deforestation, which disrupts the normal west-to-east moisture flow from the Atlantic over Eurasia," Gorshkov and Makarieva say.
Still, the causes behind the record heatwave are under debate: two recent studies conflicted over the role climate change may have played in the heatwave and drought.
But one issue that is not contentious is how Russia's new Forest Code undercut fire management during the 2010 disasters. Responsibility for managing forest fires had passed from the federal government to regional governments, yet few had picked up the slack.
"There were no organized bodies to prevent [the fires'] spread. In the result, we lost lives, property and a great forest area was damaged," Gorshkov and Makarieva say.
In Russia's case, loosening regulations on forests led to large-scale destruction, a situation that was made worse by a vague law, which made little reference to public and community rights over forests. In addition, people took advantage of the uncertainty to cut down forests for short-term profit. While there specific regulations are different, Brazil this March saw a sudden spike in Amazon deforestation, which many observers have linked to the mere possibility of the new Forest Code becoming law, though deforestation was down in total for the year.
Given Russia's experience, one has to ask, if the new Forest Code should become law, how will Brazil rein-in those who would take advantage over temporary government uncertainty?
A more fundamental question may be: is this the time to loosen regulations in the Amazon or strengthen them? Gorshkov and Makarieva argue through their theory that the on-going loss of the Amazon rainforest will lead to widespread drought, a problem that has already plagued the Amazon in recent years.
"Regarding the consequences of enhanced deforestation for Brazil, the biotic pump concept predicts drastic fluctuations and a growing instability of the hydrological cycle with a trend towards desertification. Recent studies (e.g. Espinoza et al. 2009) confirm the decline of precipitation in the Amazon basin which is particularly well manifested since early 1980. In line with this trend, the Amazon basin saw several outstanding droughts in a short term from 1998 to 2010," they say.
Many environmentalists warn that it could become worse, warning that Brazil's proposed code strips longstanding (even if widely flouted) regulations: WWF estimates that the revised Forest Code will reduce forest cover in Brazil by 76.5 million hectares (295,000 square miles), an area larger than Texas. Such a loss could be devastating for freshwater sources, biodiversity, and indigenous people. But according to Gorshkov and Makarieva it will also exacerbate drought conditions, perhaps undermining the entire Amazon ecosystem and leaving Brazil agriculture high and dry.
Read more: http://news.mongabay.com/2011/1218-hance_russia_brazil.html#ixzz1hIwq6hKm
Desmatamento recente na Amazônia. Foto de Rhett A. Butler |
Brazil, which last week moved to reform its Forest Code, may find lessons in Russia's revision of its forest law in 2007, say a pair of Russian scientists.
The Brazilian Senate last week passed a bill that would relax some of forest provisions imposed on landowners. Environmentalists blasted the move, arguing that the new Forest Code — provided it is not vetoed by Brazilian President Dilma Rousseff next year — could undermine the country's progress in reducing deforestation.
Based on Russia's recent experience, scientists Victor Gorshkov and Anastassia Makarieva say there may be justification for the concern.
Although one deals with tropical rainforests and the other boreal forests, both nations manage some of the largest forest areas in the world, and one has implemented large-scale changes— Russia— while the other— Brazil— is on the verge of doing so.
At the start of 2007, Russia's new Forest Code went into effect. The new code was meant to move control over forests from federal government to regional governments. Development could now occur without any Environmental Impact Assessment (EIA) with forests viewed largely as commodities rather than ecosystems.
"[The] forest code was meant to take power over forest from the old 'owners' (those officials who inherited forest control from the Soviet Union) and give it to the new Russian businessmen who arranged themselves into a force in the end of the 1990s. Members of our present political elite are said to have had shares in some of the largest forest companies in early 90s. Neither the old or the new managers actually cared much about forest conservation, but in comparative terms the old ones were better," Russian scientists Victor Gorshkov and Anastassia Makarieva, who openly opposed the changes, told mongabay.com.
The transition between the old Forest Code and the new one has proven rocky in Russia as many issues were left vague in the new law, allowing what Gorshkov and Makarieva describe as a free-for-all forest policy.
"In practice [the Russian Forest Code] came to mean that everyone could locally log anything without bearing any responsibility about the consequences or sustainability. [...] The chaos that followed when this raw law was adopted caused illegal logging to spike. [...] The North-European Russia was affected most severely, because it has a richer system of roads than say Siberia," Gorshkov and Makarieva say.
During plans to enact new Forest Code legislation Gorshkov and Makarieva, both with the B.P. Konstantinov Petersburg Nuclear Physics Institute, wrote two open letters to their government "warning against the new forest code." Gorshkov and Makarieva are known as the authors of a revolutionary, and contentious, theory that forests act as a pump for precipitation, bringing rainfall from coastlines to continental interiors. According to them, forests, and not temperatures, drive wind due to condensation. While the theory has received much push-back from some meteorologists, it has also piqued interest among conservationists and other scientists.
In their letters to the government the researchers warned that "enhanced forest exploitation will disrupt the hydrological cycle in the continental Russia and predicted drastic droughts among other climatic extremes."
Three years after the implementation of Russia's New Forest Code, record-breaking heatwave, droughts, and fires struck Russia, leaving Moscow under a shroud of smoke, consuming a fifth of Russia's globally-important wheat harvest, and likely killing thousands.
To some it seemed that Gorshkov and Makarieva's warnings had come true, making the two physicists appear like modern-day Cassandras, the always-right Trojan prophetess doomed to be ignore.
"When in 2010 the disastrous heat wave struck the European part of the country, our letters were widely cited in the Russian Internet. We are convinced that the climate anomalies in Europe are due to massive Russian deforestation, which disrupts the normal west-to-east moisture flow from the Atlantic over Eurasia," Gorshkov and Makarieva say.
Still, the causes behind the record heatwave are under debate: two recent studies conflicted over the role climate change may have played in the heatwave and drought.
But one issue that is not contentious is how Russia's new Forest Code undercut fire management during the 2010 disasters. Responsibility for managing forest fires had passed from the federal government to regional governments, yet few had picked up the slack.
"There were no organized bodies to prevent [the fires'] spread. In the result, we lost lives, property and a great forest area was damaged," Gorshkov and Makarieva say.
In Russia's case, loosening regulations on forests led to large-scale destruction, a situation that was made worse by a vague law, which made little reference to public and community rights over forests. In addition, people took advantage of the uncertainty to cut down forests for short-term profit. While there specific regulations are different, Brazil this March saw a sudden spike in Amazon deforestation, which many observers have linked to the mere possibility of the new Forest Code becoming law, though deforestation was down in total for the year.
Given Russia's experience, one has to ask, if the new Forest Code should become law, how will Brazil rein-in those who would take advantage over temporary government uncertainty?
A more fundamental question may be: is this the time to loosen regulations in the Amazon or strengthen them? Gorshkov and Makarieva argue through their theory that the on-going loss of the Amazon rainforest will lead to widespread drought, a problem that has already plagued the Amazon in recent years.
"Regarding the consequences of enhanced deforestation for Brazil, the biotic pump concept predicts drastic fluctuations and a growing instability of the hydrological cycle with a trend towards desertification. Recent studies (e.g. Espinoza et al. 2009) confirm the decline of precipitation in the Amazon basin which is particularly well manifested since early 1980. In line with this trend, the Amazon basin saw several outstanding droughts in a short term from 1998 to 2010," they say.
Many environmentalists warn that it could become worse, warning that Brazil's proposed code strips longstanding (even if widely flouted) regulations: WWF estimates that the revised Forest Code will reduce forest cover in Brazil by 76.5 million hectares (295,000 square miles), an area larger than Texas. Such a loss could be devastating for freshwater sources, biodiversity, and indigenous people. But according to Gorshkov and Makarieva it will also exacerbate drought conditions, perhaps undermining the entire Amazon ecosystem and leaving Brazil agriculture high and dry.
Read more: http://news.mongabay.com/2011/1218-hance_russia_brazil.html#ixzz1hIwq6hKm
Comitê Paraolímpico seleciona projetos de esporte para crianças com deficiência
Vela para cegos. |
Estão abertas as inscrições para o Clube Escolar Paralímpico 2012 rumo a Rio 2016, iniciativa do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) que tem como objetivo a promoção da prática esportiva em instituições de ensino para crianças e jovens com deficiência. As instituições interessadas poderão apresentar, até 15 de janeiro, projetos em 20 modalidades do paradesporto.
Está prevista a seleção de 20 propostas que receberão financiamento, com recursos viabilizados pela Lei Agnelo/Piva, para a execução do projeto no período de março a dezembro do próximo ano. A iniciativa também visa à identificação e ao treinamento de novos talentos do paradesporto que poderão representar o país nos Jogos do Rio 2016.
Os projetos deverão atender a uma das seguintes modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima, futebol de cinco, futebol de sete, goalball, halterofilismo, hipismo, judô, natação, remo, rúgbi, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, tiro com arco, tiro esportivo, vela paralímpica e vôlei paralímpico.
O nome das instituições selecionadas será divulgado até o dia 31 de janeiro no portal do CPB (http://www.cpb.org.br/).
Clube Escolar
Lançado em 2009, o Clube Escolar Paralímpico é um programa do Comitê Paralímpico Brasileiro que incentiva a prática esportiva nas categorias de base do desporto paralímpico nacional.
O CPB disponibiliza uma verba anual de R$ 60 mil para cada instituição contemplada pelo programa. O valor é utilizado na aquisição de material, contratação de profissionais e demais gastos necessários para a execução do projeto.
Em 2010, primeiro ano de realização do Clube Escolar Paralímpico, 19 instituições foram contempladas com o programa. Mais de 680 alunos foram atendidos em oito estado brasileiros. No ano de 2011, o número de projetos cresceu para 21, sendo realizado em nove diferentes estados brasileiros.
Fonte: Ministério do Esporte
Censo 2010: 11,4 milhões de brasileiros (6,0%) vivem em aglomerados subnormais
Em 2010, o país possuía 6.329 aglomerados subnormais (assentamentos irregulares conhecidos como favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mocambos, palafitas, entre outros)em 323 dos 5.565 municípios brasileiros. Eles concentravam 6,0% da população brasileira (11.425.644 pessoas), distribuídos em 3.224.529 domicílios particulares ocupados (5,6% do total). Vinte regiões metropolitanas concentravam 88,6% desses domicílios, e quase metade (49,8%) dos domicílios de aglomerados estavam na Região Sudeste.
Os aglomerados subnormais frequentemente ocupam áreas menos propícias à urbanização, como encostas íngremes no Rio de Janeiro, áreas de praia em Fortaleza, vales profundos em Maceió (localmente conhecidos como grotas), baixadas permanentemente inundadas em Macapá, manguezais em Cubatão, igarapés e encostas em Manaus.
Nos aglomerados, 67,3% dos domicílios tinham rede de coleta de esgoto ou fossa séptica; 72,5% recebiam energia elétrica com medidor exclusivo; 88,3% eram abastecidos por rede de água; e 95,4% tinham o lixo coletado diretamente ou por caçamba.
Esses e outros dados podem ser encontrados na publicação Aglomerados Subnormais – Primeiros Resultados, que tem como objetivo mostrar quantas pessoas vivem e quantos domicílios existem nessas áreas, os serviços públicos existentes e algumas de suas características socioeconômicas (composição da população por sexo e idade; cor ou raça; analfabetismo e rendimento).
Para saber com mais detalhes sobre como o IBGE define o que são aglomerados subnormais e de que forma foi realizada a investigação sobre essas áreas no Censo Demográfico 2010, leia a notícia “Censo 2010 aprimorou a identificação dos aglomerados subnormais”: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=2051
A publicação completa sobre aglomerados subnormais está disponível na página http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/aglomerados_subnormais/default_aglomerados_subnormais.shtm. Além de tabelas com as informações para cada um dos aglomerados, há arquivos com seus limites em formato shape file (SHP) e KMZ (compatível com o Google Earth).
Quase metade (49,8%) dos domicílios de aglomerados eram da Região Sudeste
A Região Sudeste concentrava 49,8% dos 3,2 milhões de domicílios particulares ocupados em aglomerados subnormais (23,2% em São Paulo e 19,1% no Rio de Janeiro). Os estados do Nordeste tinham 28,7% do total (9,4% na Bahia e 7,9% em Pernambuco). A Região Norte possuía 14,4% (10,1% no Pará). A ocorrência era menor nas regiões Sul (5,3%) e Centro-Oeste (1,8%):
Foram identificados 6.329 aglomerados subnormais em 323 municípios (5,8% dos municípios brasileiros). Na Região Norte eram 48 municípios (10,7% dos 449 municípios da região), sendo a maioria localizada no interior dos estados do Amazonas, Pará e Amapá. Nessa região, em grande parte dos municípios, os aglomerados subnormais se formaram em áreas ribeirinhas, sujeitas a inundações periódicas. No Nordeste, dos 70 municípios com aglomerados subnormais (3,9% dos 1.794 municípios da região) 52 municípios (2,9%) se localizavam nas regiões metropolitanas. O Sudeste concentrava quase a metade dos municípios do país com aglomerados (145, equivalente a 8,7% dos 1.668 municípios da região). Um pouco mais da metade deles estava nas regiões metropolitanas (75 municípios, ou 4,5%) e o restante em municípios do interior dos estados. Em menor escala, a Região Sul apresentou padrões semelhantes ao Sudeste: 51 municípios com aglomerados subnormais (4,3% dos 1.188 municípios da região), dos quais 38 em regiões metropolitanas. No Centro-Oeste havia somente 9 municípios com aglomerados subnormais (1,9% dos 466 municípios da região).
Os aglomerados subnormais frequentemente ocupavam áreas menos propícias à urbanização, como encostas íngremes no Rio de Janeiro, áreas de praia em Fortaleza, vales profundos em Maceió (localmente conhecidos como grotas), baixadas permanentemente inundadas em Macapá, manguezais em Cubatão, igarapés e encostas em Manaus.
No Rio de Janeiro, as ocupações mais antigas situavam-se na área central e nos bairros mais próximos ao centro da cidade, onde se concentra a maior oferta de trabalho. Em São Paulo, havia um predomínio de áreas de pequeno porte, distantes da área central. Em Belém, uma das características dominantes é a grande extensão das áreas de aglomerado subnormal.
20 regiões metropolitanas concentravam 88,6% dos domicílios em aglomerados
Os aglomerados subnormais predominam nas regiões metropolitanas: 20 delas abrigavam, em 2010, 88,6% do total de domicílios em aglomerados, com destaque para as regiões metropolitanas de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Belém, as quais, somadas, concentravam quase a metade (43,7%) do total de domicílios em aglomerados subnormais do país. As maiores proporções de domicílios ocupados em aglomerados subnormais em relação ao total de domicílios ocupados da Região metropolitana estavam em Belém (52,5%) Salvador (25,7%), São Luís (23,9%) e Recife (22,4%):
Estados da Região Norte têm os menores percentuais de domicílios adequados nos aglomerados subnormais em relação a saneamento e energia elétrica
Os serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, destino do lixo e disponibilidade de energia elétrica foram levantados pelo Censo Demográfico 2010 e fornecem informações essenciais quanto à diferenciação e caracterização dos aglomerados subnormais. Foram criadas proporções para cada um desses serviços considerados como adequados:
No que diz respeito aos serviços de saneamento básico (abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo) e fornecimento de energia elétrica, o percentual de adequação dos domicílios nos aglomerados subnormais era sempre menor quando comparado com as áreas urbanas regulares dos municípios onde se localizavam. Para alguns serviços, porém, os percentuais de adequação dos domicílios em aglomerados chegavam a superar o de municípios onde não havia aglomerados:
O esgotamento sanitário era o serviço com menor grau de adequação (rede de coleta de esgoto ou fossa séptica) nos domicílios em aglomerados subnormais: 67,3% eram adequados, sendo 56,3% de domicílios ligados à rede geral de esgoto e 11,0% de domicílios ligados à fossa séptica. Era também o serviço que apresentava uma maior diferença percentual de adequação em relação às áreas urbanas regulares (85,1%). Os aglomerados subnormais de Tocantins (0,9%), Roraima (1,8%) e Amapá (7,7%) não chegavam a atingir 8,0% de adequação dos domicílios quanto ao esgotamento sanitário. Minas Gerais (87,2%), Bahia (86,8%) e Rio de Janeiro (83,2%) apresentaram percentuais acima de 80%.
Em relação ao fornecimento de água, 88,3% dos domicílios particulares permanentes em aglomerados subnormais eram adequados (abastecimento por rede geral de distribuição). Na Região Norte se encontravam os menores percentuais adequação, com destaque para Rondônia (30,0%) e Acre (48,7%), onde era comum o abastecimento por poço ou nascente (69,1% em Rondônia e 45,5% no Acre). Os maiores percentuais foram encontrados na Paraíba (98,5%) e Minas Gerais (98,3%).
A adequação do serviço de energia elétrica (fornecimento com medidor exclusivo) atingiu 72,5% dos domicílios em aglomerados subnormais, mas 99,7% tinham energia elétrica. A diferença é composta por domicílios com energia elétrica de companhia distribuidora, mas sem medidor ou relógio (14,8%), domicílios com energia elétrica de companhia distribuidora e medidor de uso comum (8,9%) e domicílios abastecidos com energia por outras fontes (3,5%). Estes valores mostram que, apesar da disponibilidade da energia elétrica estar bastante universalizada nos aglomerados, havia problemas na qualidade, segurança e regularização em seu fornecimento. Roraima (15,8%), Distrito Federal (45,3%) e Amapá (45,4%) apresentaram percentuais de adequação em domicílios de aglomerados menores que 50,0%. A Região Nordeste possuía oito de seus estados com percentuais de adequação do fornecimento de energia elétrica aos domicílios acima de 75%, com destaque para o Ceará (92,8%), Maranhão (91,3%) e Bahia (85,7%).
No Brasil, 95,4% dos domicílios particulares permanentes em aglomerados subnormais possuíam destinação de lixo adequada (coleta direta ou por caçamba), sendo que 79,8% eram atendidos por coleta direta e 20,2% por coleta indireta, por meio de caçambas de serviço de limpeza. As menores proporções de adequação em aglomerados subnormais para a coleta de lixo foram encontradas em Roraima (31,5%) e Tocantins (58,2%). Os demais estados possuíam percentuais de adequação superiores a 84,9%, sendo maiores que 98% no Paraná (99,0%), São Paulo (98,8%), Santa Catarina (98,8%) e Rio Grande do Sul (98,4%).
Comunicação Social
21 de dezembro de 2011
Fonte: IBGE
Os aglomerados subnormais frequentemente ocupam áreas menos propícias à urbanização, como encostas íngremes no Rio de Janeiro, áreas de praia em Fortaleza, vales profundos em Maceió (localmente conhecidos como grotas), baixadas permanentemente inundadas em Macapá, manguezais em Cubatão, igarapés e encostas em Manaus.
Nos aglomerados, 67,3% dos domicílios tinham rede de coleta de esgoto ou fossa séptica; 72,5% recebiam energia elétrica com medidor exclusivo; 88,3% eram abastecidos por rede de água; e 95,4% tinham o lixo coletado diretamente ou por caçamba.
Esses e outros dados podem ser encontrados na publicação Aglomerados Subnormais – Primeiros Resultados, que tem como objetivo mostrar quantas pessoas vivem e quantos domicílios existem nessas áreas, os serviços públicos existentes e algumas de suas características socioeconômicas (composição da população por sexo e idade; cor ou raça; analfabetismo e rendimento).
Para saber com mais detalhes sobre como o IBGE define o que são aglomerados subnormais e de que forma foi realizada a investigação sobre essas áreas no Censo Demográfico 2010, leia a notícia “Censo 2010 aprimorou a identificação dos aglomerados subnormais”: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=2051
A publicação completa sobre aglomerados subnormais está disponível na página http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/aglomerados_subnormais/default_aglomerados_subnormais.shtm. Além de tabelas com as informações para cada um dos aglomerados, há arquivos com seus limites em formato shape file (SHP) e KMZ (compatível com o Google Earth).
Quase metade (49,8%) dos domicílios de aglomerados eram da Região Sudeste
A Região Sudeste concentrava 49,8% dos 3,2 milhões de domicílios particulares ocupados em aglomerados subnormais (23,2% em São Paulo e 19,1% no Rio de Janeiro). Os estados do Nordeste tinham 28,7% do total (9,4% na Bahia e 7,9% em Pernambuco). A Região Norte possuía 14,4% (10,1% no Pará). A ocorrência era menor nas regiões Sul (5,3%) e Centro-Oeste (1,8%):
Foram identificados 6.329 aglomerados subnormais em 323 municípios (5,8% dos municípios brasileiros). Na Região Norte eram 48 municípios (10,7% dos 449 municípios da região), sendo a maioria localizada no interior dos estados do Amazonas, Pará e Amapá. Nessa região, em grande parte dos municípios, os aglomerados subnormais se formaram em áreas ribeirinhas, sujeitas a inundações periódicas. No Nordeste, dos 70 municípios com aglomerados subnormais (3,9% dos 1.794 municípios da região) 52 municípios (2,9%) se localizavam nas regiões metropolitanas. O Sudeste concentrava quase a metade dos municípios do país com aglomerados (145, equivalente a 8,7% dos 1.668 municípios da região). Um pouco mais da metade deles estava nas regiões metropolitanas (75 municípios, ou 4,5%) e o restante em municípios do interior dos estados. Em menor escala, a Região Sul apresentou padrões semelhantes ao Sudeste: 51 municípios com aglomerados subnormais (4,3% dos 1.188 municípios da região), dos quais 38 em regiões metropolitanas. No Centro-Oeste havia somente 9 municípios com aglomerados subnormais (1,9% dos 466 municípios da região).
Os aglomerados subnormais frequentemente ocupavam áreas menos propícias à urbanização, como encostas íngremes no Rio de Janeiro, áreas de praia em Fortaleza, vales profundos em Maceió (localmente conhecidos como grotas), baixadas permanentemente inundadas em Macapá, manguezais em Cubatão, igarapés e encostas em Manaus.
No Rio de Janeiro, as ocupações mais antigas situavam-se na área central e nos bairros mais próximos ao centro da cidade, onde se concentra a maior oferta de trabalho. Em São Paulo, havia um predomínio de áreas de pequeno porte, distantes da área central. Em Belém, uma das características dominantes é a grande extensão das áreas de aglomerado subnormal.
20 regiões metropolitanas concentravam 88,6% dos domicílios em aglomerados
Os aglomerados subnormais predominam nas regiões metropolitanas: 20 delas abrigavam, em 2010, 88,6% do total de domicílios em aglomerados, com destaque para as regiões metropolitanas de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Belém, as quais, somadas, concentravam quase a metade (43,7%) do total de domicílios em aglomerados subnormais do país. As maiores proporções de domicílios ocupados em aglomerados subnormais em relação ao total de domicílios ocupados da Região metropolitana estavam em Belém (52,5%) Salvador (25,7%), São Luís (23,9%) e Recife (22,4%):
Estados da Região Norte têm os menores percentuais de domicílios adequados nos aglomerados subnormais em relação a saneamento e energia elétrica
Os serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, destino do lixo e disponibilidade de energia elétrica foram levantados pelo Censo Demográfico 2010 e fornecem informações essenciais quanto à diferenciação e caracterização dos aglomerados subnormais. Foram criadas proporções para cada um desses serviços considerados como adequados:
No que diz respeito aos serviços de saneamento básico (abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo) e fornecimento de energia elétrica, o percentual de adequação dos domicílios nos aglomerados subnormais era sempre menor quando comparado com as áreas urbanas regulares dos municípios onde se localizavam. Para alguns serviços, porém, os percentuais de adequação dos domicílios em aglomerados chegavam a superar o de municípios onde não havia aglomerados:
O esgotamento sanitário era o serviço com menor grau de adequação (rede de coleta de esgoto ou fossa séptica) nos domicílios em aglomerados subnormais: 67,3% eram adequados, sendo 56,3% de domicílios ligados à rede geral de esgoto e 11,0% de domicílios ligados à fossa séptica. Era também o serviço que apresentava uma maior diferença percentual de adequação em relação às áreas urbanas regulares (85,1%). Os aglomerados subnormais de Tocantins (0,9%), Roraima (1,8%) e Amapá (7,7%) não chegavam a atingir 8,0% de adequação dos domicílios quanto ao esgotamento sanitário. Minas Gerais (87,2%), Bahia (86,8%) e Rio de Janeiro (83,2%) apresentaram percentuais acima de 80%.
Em relação ao fornecimento de água, 88,3% dos domicílios particulares permanentes em aglomerados subnormais eram adequados (abastecimento por rede geral de distribuição). Na Região Norte se encontravam os menores percentuais adequação, com destaque para Rondônia (30,0%) e Acre (48,7%), onde era comum o abastecimento por poço ou nascente (69,1% em Rondônia e 45,5% no Acre). Os maiores percentuais foram encontrados na Paraíba (98,5%) e Minas Gerais (98,3%).
A adequação do serviço de energia elétrica (fornecimento com medidor exclusivo) atingiu 72,5% dos domicílios em aglomerados subnormais, mas 99,7% tinham energia elétrica. A diferença é composta por domicílios com energia elétrica de companhia distribuidora, mas sem medidor ou relógio (14,8%), domicílios com energia elétrica de companhia distribuidora e medidor de uso comum (8,9%) e domicílios abastecidos com energia por outras fontes (3,5%). Estes valores mostram que, apesar da disponibilidade da energia elétrica estar bastante universalizada nos aglomerados, havia problemas na qualidade, segurança e regularização em seu fornecimento. Roraima (15,8%), Distrito Federal (45,3%) e Amapá (45,4%) apresentaram percentuais de adequação em domicílios de aglomerados menores que 50,0%. A Região Nordeste possuía oito de seus estados com percentuais de adequação do fornecimento de energia elétrica aos domicílios acima de 75%, com destaque para o Ceará (92,8%), Maranhão (91,3%) e Bahia (85,7%).
No Brasil, 95,4% dos domicílios particulares permanentes em aglomerados subnormais possuíam destinação de lixo adequada (coleta direta ou por caçamba), sendo que 79,8% eram atendidos por coleta direta e 20,2% por coleta indireta, por meio de caçambas de serviço de limpeza. As menores proporções de adequação em aglomerados subnormais para a coleta de lixo foram encontradas em Roraima (31,5%) e Tocantins (58,2%). Os demais estados possuíam percentuais de adequação superiores a 84,9%, sendo maiores que 98% no Paraná (99,0%), São Paulo (98,8%), Santa Catarina (98,8%) e Rio Grande do Sul (98,4%).
Comunicação Social
21 de dezembro de 2011
Fonte: IBGE
Campeonato Brasileiro da Classe Laser marca 50 anos da Usina de Três Marias
Sede do Projeto VERSOL, mantido em parceria entre o Projeto Grael, CEMIG e Prefeitura de Três Marias. |
Mais de 170 velejadores confirmaram presença na competição
Durante as comemorações dos 50 anos da Usina Hidrelétrica de Três Marias, a cidade do Noroeste de Minas recebe o 38º Campeonato Brasileiro da Classe Laser, modalidade olímpica de vela com apenas um tripulante. Entre os dias 19 e 27 de janeiro, a competição vai reunir mais de 170 velejadores de 13 estados do Brasil.
Nos oito dias de competição, estão programadas dez regatas para cada uma das três classes: Radial (Feminino e Masculino), Standard e 4.7. O Campeonato Brasileiro será a primeira seletiva para os mundiais da International Laser Class Association – ILCA.
Localizada a 275 km de Belo Horizonte, Três Marias é a primeira cidade do interior do Brasil a receber uma competição nacional desse porte. Outro marco inédito é a realização do campeonato no reservatório de uma usina hidrelétrica. O município banhado pelo Rio São Francisco foi escolhido pelas condições ideais para a prática de vela em um dos maiores lagos do País, com 21 bilhões de metros cúbicos de água. Outras três cidades apresentaram suas candidaturas: Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS) e Salvador (BA).
Segundo Luiz Henrique Michalick, diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Cemig, uma das organizadoras do campeonato, a escolha de Três Marias para a realização da competição é muito gratificante para a Empresa. “O Projeto Versol, implantado pela Companhia com o objetivo de formar novos velejadores, foi fundamental para que o lago de Três Marias fosse reconhecido como um local para a prática desse esporte, atraindo o Campeonato Brasileiro”, destaca.
Apesar de ser muito difundida nas principais capitais e no litoral brasileiro, ainda é pouco explorada nos reservatórios a prática da vela, incluindo a classe Laser, barco de classe olímpica mais popular no mundo. “Precisamos difundir a vela nessas regiões e renovar nossos talentos. Os lagos também exigem mais técnica do velejador”, destaca o secretário nacional da Associação Brasileira de Classe Laser – ABCL, José Carlos Reis. “Temos a oportunidade de realizar um evento para apoiar o crescimento do esporte e criar uma referência para a prática em reservatórios. Além de colocar a região em evidência no circuito turístico nacional”, explica Elias Oliveira, secretário de Desenvolvimento Econômico, Esporte e Turismo de Três Marias.
Organizado pela Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig, Prefeitura Municipal de Três Marias e Associação Brasileira da Classe Laser – ABCL, o 38º Campeonato Brasileiro da Classe Laser conta ainda com o patrocínio da Votorantim Metais.
Esportes náuticos
Nos últimos anos, o lago de Três Marias sediou o Campeonato Centro-Oeste da Classe Laser (2008 e 2010) e o Campeonato Mineiro da Classe Laser Standard (2009), além das três edições do Tiro de Canoa, evento com a participação de pescadores de diversas colônias do Rio São Francisco que disputaram o título de remador mais veloz da região. Dentro da programação do 38º Campeonato Brasileiro da Classe Laser, a Cemig realiza nova edição do Tiro de Canoa.
Nesta edição, além da participação de velejadores profissionais, o campeonato também será disputado por três integrantes do Projeto Versol – Vela, Remo, Responsabilidade Socioambiental e Lazer.
Referência no setor elétrico, o Projeto Versol investe na iniciação esportiva, educação ambiental e profissionalizante de jovens, com idade entre 9 e 24 anos, de escolas públicas da região. Idealizado pela Cemig, em parceria com a Prefeitura de Três Marias e o Instituto Rumo Náutico, coordenado pelos irmãos Axel, Lars e Torben Grael, o projeto oferece, há quase dois anos, aulas práticas e teóricas de natação, vela (classes Dingue e Optimist) e remo. Por semestre, são formados cerca de 150 alunos.
Cemig
Um dos mais sólidos e importantes grupos do segmento de energia elétrica do Brasil, a Cemig detém participação acionária em mais de 100 empresas e 15 consórcios. Maior empresa integrada do setor elétrico brasileiro, a Companhia atua em 23 Estados e no Chile. É o terceiro maior grupo gerador, formado por 67 usinas hidrelétricas, térmicas e eólicas, com capacidade instalada de 6.925 GW.
No Noroeste de Minas, a Cemig opera a Usina Hidrelétrica de Três Marias, com potência instalada de 396 MW – uma referência turística que completa 50 anos em 2012. O lago da represa, local onde será realizado o 38º Campeonato Brasileiro da Classe Laser, possui 21 bilhões de metros cúbicos de água, sendo sete vezes maior que a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro.
Considerada uma das empresas mais sustentáveis do mundo, a Cemig está há 12 anos consecutivos no Índice Dow Jones de Sustentabilidade. Em Três Marias, a Empresa desenvolve ainda o Programa Peixe Vivo que, desde 2007, atua na preservação das bacias hidrográficas onde estão instaladas usinas da Companhia.
Reconhecida como “Empresa Amiga do Esporte”, a Cemig recebeu o título do Ministério do Esporte pelo incentivo a projetos esportivos e paradesportivos, incluindo o Projeto Versol. Em 2010, foram investidos R$ 3,7 milhões nos projetos de formação de crianças e adolescentes por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.
Fonte: Superintendência de Comunicação Empresarial, CEMIG
Regata Preben Schmidt reúne mais de 80 barcos na Baía de Guanabara
XII Regata Preben Schmidt, 2011. Foto de Monica Soffiatti. |
XII Regata Preben Schmidt, 2011. Foto de Mônica Soffiatti. |
XII Regata Preben Schmidt, 2011. Foto de Vinicius Palermo. |
Tripulação do Projeto Grael a bordo do MaxiVela. XII Regata Preben Schmidt, 2011. Foto de Vinicius Palermo. |
Lady Lou, no belo por do sol em frente ao Rio Yacht Club. Foto de Gustavo Pacheco. |
O novíssimo S40 Carioca foi o fita azul da competição onde os barcos antigos são as grandes atrações
Com ventos médios, a regata em homenagem ao dinamarquês Preben Schmidt - patriarca da família Schmidt Grael - coalhou as águas da Baía de Guanabara no último sábado, dia 17, com cerca de 80 barcos na raia. O homenageado foi um dos responsáveis por inserir a vela no Brasil e, por consequência, fomentar o esporte na família Schmidt Grael.
A prova teve largada às 11 horas, nas proximidades do Rio Yacht Club (Sailing), com percurso até as ilhas da Mãe e Pai, próximas a Itaipu, Niterói (Rio de Janeiro). Este percurso repete o trajeto usual das velejadas de fim de semana de Preben Schmidt, a bordo do seu barco, o famoso Aileen.
O evento foi premiado com uma condição de ventos especiais. A regata começou com um vento terral e terminou com um leste fraco. Muitos barcos tiveram a inusitada experiência de fazer quase todo o percurso da regata de spinnaker, uma rara experiência para os velejadores que terão mais este motivo para se lembrar da XII Regata Preben Schmidt.
O fita azul, primeiro barco a cruzar a linha de chegada, foi o S40 Carioca, de Roberto Martins.
Já na categoria barcos de Época, ganhou o centenário Aileen, sob o comando de Torben Grael. O Aileen é o veleiro mais antigo em atividade no Brasil que se tem registro. O barco, da classe Seis Metros, conquistou medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Estocolmo, em 1912. Rolf Schmidt, neto de Preben Schmidt, ficou em segundo lugar na categoria Barcos de Época, velejando Linnie, barco da classe Dragão. Axel Schmidt, filho de Preben Schmidt, ficou em terceiro na mesma categoria, no barco Barbra, da classe 5.5.
A família Grael também foi vitoriosa na categoria Clássicos. A tripulação do Lady Lou, também de Torben Grael, subiu ao pódio nas mãos de Andréa Grael, mulher do Torben. Foi a primeira vez que ela comandou o xodó Lady Lou.
Confira os resultados da XII Regata Preben Schmidt:
Fita Azul (primeiro barco a cruzar a linha de chegada):
S40 Carioca
Barcos de Época (projetados até dezembro de 1949):
1º. Aileen
2º. Linie
3º. Barbra
Clássicos (projetados até dezembro de 1969):
1º. Lady Lou
2º. Froya
3º. Bystra
Antigos (projetados até dezembro de 1979):
1º. Tangará
2º. Mar – Soling
3º. Fregate – Soling
Bico de proa A:
1º. Lugar: Smooth – V22
Bico de proa B:
1º. Rocket Power
Bico de proa C:
1º. Finistere
Bico de proa D:
1º. Duma
Bico de proa E:
1º. Carioca S40
Bico de proa F:
1º. Samurai Rio
Fonte: baseado no release da assessoria de comunicação da Regata. Ver também em Revista Náutica.
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Acesse a Súmula completa da XII Regata Preben Schmidt
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Presidenta Dilma anuncia investimentos em obras de saneamento em 1.116 municípios
Em cerimônia no Palácio do Planalto, presidenta Dilma anuncia R$ 3,7 bilhões do PAC 2 em obras de saneamento. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR |
A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje (21) o investimento de R$ 3,7 bilhões em obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário em 1.116 municípios do país pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Serão beneficiados municípios com até 50 mil habitantes de 18 estados.
Dos investimentos federais, R$ 2,6 bilhões sairão do Orçamento Geral da União. Outros R$ 1,1 bilhão serão contratados por meio de financiamento público federal.
“Essa primeira etapa de seleção do PAC 2 representa, sem dúvida, um passo para romper a ausência de investimentos em saneamento que por décadas caracterizou o nosso país”, disse a presidenta na cerimônia que reuniu dezenas de prefeitos no Palácio do Planalto.
Segundo ela, o Brasil tem um grande déficit em saneamento que será reduzido com os investimentos no valor de R$ 35,1 bilhões pelo PAC 2 até 2014.
“Nós sabemos a importância das obras de saneamento. Talvez sejam uma das maiores prevenções que se pode fazer na área da saúde, em especial na mortalidade infantil. De fato, é uma obra escondida. Depois que você faz, ela desaparece, mas ela aparece nos dados de saúde pública”, afirmou.
Obras – Os investimentos anunciados hoje pela presidenta Dilma serão destinados à execução de 1.144 obras, sendo 197 empreendimentos de abastecimento de água, 269 estruturas coletivas de serviços de água e esgoto, e 548 obras de melhoria sanitária domiciliar. Estados e prefeituras serão responsáveis pela realização dessas obras.
Empresas de saneamento e governo estaduais poderão contrair R$ 1,095 bilhão em empréstimos para a execução das obras. Para esse modelo de financiamento, foram selecionados 130 projetos com recursos do FGTS e FAT/BNDES beneficiando 121 municípios em 13 estados.
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, os investimentos federais em saneamento são fundamentais para que o governo atinja sua principal meta que é erradicar a miséria. Os critérios de seleção dos municípios beneficiados, acrescentou, levam em consideração o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), os índices de cobertura sanitária, as taxas de mortalidade infantil, o risco de transmissão de doenças relacionadas à falta ou inadequação das condições de saneamento, como esquistossomose e dengue, e a promoção da universalização dos sistemas de água e esgoto já iniciados no PAC 1.
Ele explicou ainda que a Funasa vai encerrar 2011 com 100% dos recursos do PAC empenhados e com um ganho de eficiência que permitiu o pagamento de 55,6% a mais de obras do que em 2010.
“Nosso esforço é para que o Estado se reorganize para chegar aonde por muitos anos não chegou”, disse Padilha.
Fonte: Blog do Planalto