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sábado, 11 de setembro de 2010

Há 12 anos, iatista Lars Grael sobreviveu a acidente no mar

Leia, a seguir, matéria publicada no site G1. Veja no link (http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/09/ha-12-anos-iatista-lars-grael-sobreviveu-acidente-no-mar.html), matérias da TV Globo na época do acidente.
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OBS: Faltou informar que até hoje, passados 12 anos e o caso já ter chegado ao STF, com decisão favorável a Lars (em 2007), quando confirmou-se a condenação dos responsáveis pelo acidente, até hoje Lars nada recebeu da referida indenização. Coisas da lenta e ineficiente Justiça brasileira que proporciona mais esse exemplo de impunidade!!!
Axel Grael
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Há 12 anos, iatista Lars Grael sobreviveu a acidente no mar
Célio Silva, do G1.
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A vida de Lars Grael sofreu uma guinada em 1998, quando ele participava de uma regata em Vitória, no Espírito Santo. Uma lancha invadiu a área da competição e bateu no barco em que estava o iatista, que teve a sua perna direita decepada pela hélice da embarcação pilotada pelo empresário Carlos Guilherme de Abreu e Lima, que acabou condenado a pagar indenização e pensão mensal.

O piloto chegou a socorrer o iatista, que foi levado às pressas para o hospital, mas não conseguiu ter a perna reimplantada. Ganhador de duas medalhas de bronze olímpicas em Seul (1988) e Atlanta (1996), Lars acusou Carlos, mas o pai do empresário tentou amenizar a culpa do filho no acidente, alegando ter sido uma fatalidade.

Um laudo da polícia do Espírito Santo concluiu que Carlos Guilherme estava embriagado quando atropelou Lars, mas ele negou e disse que não conseguiu ver o barco onde estava o medalhista olímpico.

Empresário é condenado
Em 2003, a Justiça decidiu que Carlos Guilherme de Abreu e Lima teria que pagar R$ 2,4 milhões de indenização a Lars Grael. O iatista ganhou ainda pensão mensal vitalícia de R$ 7,3 mil.O empresário havia sido condenado a oito meses de prisão por crime culposo (quando não há intenção) pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo, mas o advogado dele recorreu ao Superior Tribunal de Justiça.

Em 2007, o STJ manteve a condenação, mas o empresário não foi para a cadeia, já que sua pena fora convertida a prestação de serviços à comunidade.

Após deixar o hospital, Lars Grael disse que teve a chance de viver novamente. Ele voltou a competir no iatismo e teve bons resultados.

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