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sábado, 7 de agosto de 2010

Velas e cataventos

Ilustração simulando a Hywind em operação. Do site Statoil (http://www.statoil.com/) .

Concepção da Hywind. Do site da Statoil (www.satatoil.com)

Instalação da Hywind.

Base inferior da Hywind. Fonte: http://www.aftenbladet.no/energi/fornybar/1018825/Er_dette_Norges_neste_eksportartikkel.html


Preparação da base inferior da Hywind, antes do transporte para o seu local definitivo. Fonte: http://www.aftenbladet.no/energi/fornybar/1018825/Er_dette_Norges_neste_eksportartikkel.html


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De agora em diante, usufruir dos ventos em alto mar não será mais um privilégio só dos velejadores. As velas agora dividirão a solidão dos oceanos também com os geradores eólicos. A empresa norueguesa Statoil Hydro fixou em alto mar, a 10 km da costa da Noruega, a primeira usina eólica flutuante do mundo, batizada de Hywind.
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A unidade experimental, que começou a ser projetada em 1999, é uma jaqueta com uma estrutura cilíndrica vertical que alcança 100 metros abaixo da superfície, sendo ancorada ao fundo através de três cabos. A turbina que fica a uma altura de 65 metros acima do nível do mar, tem capacidade de geração de 2,3 MW, é acionada por um rotor com 82,4 metros de diâmetro e, futuramente, poderá ser utilizada em outros lugares com potencial eólico, desde que tenham uma profundidade entre 120 e 700 metros.
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A presença de geradores eólicos em águas rasas já é parte da paisagem de muitas regiões litorâneas do norte da Europa. Isso acontece, pois é a melhor forma de aproveitar o potencial eólico evitando-se os conflitos que a presença dos equipamentos geram em terra firme.
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Ao buscar ventos mais intensos e constantes em águas profundas, a tecnologia do Hywind abre uma nova importância estratégica para os oceanos, em particular para as Zonas Econômicas Exclusivas, ou seja, o território marítimo sob a soberania dos países litorâneos. Com mais de 8 mil quilômetros de litoral, e muito potencial eólico, o Brasil mais uma vez tem no mar mais uma grande oportunidade para o seu desenvolvimento.
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Da coluna "Rumo Náutico", de Axel Grael. Jornal O Fluminense, 07 de agosto de 2010.

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