PLANO NACIONAL DE FLORESTAS PLANTADAS MIRA ENERGIA E SERVIÇOS AMBIENTAIS
Em palestra magna realizada na noite de abertura Fórum Internacional do Agronegócio Florestal, em Gramado (RS), o assessor da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República Décio Gazzoni revelou detalhes do Plano Nacional de Florestas Plantadas, em gestação pelo governo federal. É a primeira apresentação pública do Programa, antes só aberta em reunião da Câmara Setorial de Florestas Plantadas do Ministério da Agricultura. A projeção do governo é de que, além do desenvolvimento das atuais cadeias do setor, como as de celulose e móveis, novos negócios surjam na área florestal. Um dos principais deve ser a utilização de madeira como fonte de geração de energia em termelétricas movidas a biomassa. Segundo o cenário mais otimista para o setor, até 12% de todo mercado de energia nacional poderiam ser supridos por meio de florestas plantadas, seguindo a tendência de busca de fontes energéticas renováveis. De acordo com Gazzoni, outro negócio que tende a crescer são os chamados serviços ambientais, a partir da criação de mecanismos internacionais para remunerar produtores que deixam florestas nativas em pé, entre outras formas de estímulo à preservação. O programa prevê políticas de incentivo ao aumento da área com cobertura de florestas plantadas, apoiando especialmente a implantação em regiões hoje degradadas, para que o Brasil atinja a liderança mundial em produtos florestais. Fonte: Informativo Feira das Florestas
CNPq PASSA A AUTORIZAR ACESSO A FAUNA E FLORA
Os pesquisadores já podem solicitar autorização de acesso ao patrimônio genético brasileiro, ou seja amostras de espécies animais e vegetais do país, anunciou o CNPq --Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico no ultimo dia 8. Após a fase de testes, a instituição colocou no ar o formulário on-line próprio para as solicitações. A ação integra o Sistema de Autorização de Acesso ao Patrimônio Genético, desenvolvido especificamente para esta finalidade. No entanto, essa é uma fase de pesquisa que trata apenas da análise do material, em geral em laboratório. Antes disso, é preciso fazer a coleta do material, sob responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Meio Ambiente --há formulário próprio para isso. O acesso à biodiversidade brasileira e aos seus recursos genéticos é um problema histórico para os cientistas; licenças chegam a demorar 2 anos para sua emissão. A autorização do CNPq será concedida às instituições que realizam pesquisas nas áreas biológicas e afins, mediante a apresentação de projeto de pesquisa que descreva as atividades de acesso e de remessa das amostras de componentes do patrimônio genético brasileiro. Fonte: Folha
Notas da Newsletter da SBS - Sociedade Brasileira de Silvicultura, 16/04/2010
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