domingo, 31 de janeiro de 2016

NITERÓI MAIS VERDE: Prefeitura anuncia estratégia para evitar invasão de áreas verdes e áreas de risco


A medida anunciada pelo prefeito Rodrigo Neves, de criar o Grupo Executivo a ser liderado pelo coronel Gilson Chagas, ex-comandante do 12º BPM e com formação em direito, é mais uma importante ação na estruturação da política de gestão das encostas e áreas verdes da cidade, com repercussão também na área de segurança.

O Grupo Executivo será formado por representantes das secretarias municipais de Meio Ambiente, Habitação, Ordem Pública, Assistência Social e Direitos Humanos, Executiva, Urbanismo, Conservação, Participação Social e da Defesa Civil e da Procuradoria Geral do Município.

Terá como objetivos principais coordenar as ações de fiscalização sobre a ocupação irregular de áreas de risco e áreas protegidas da cidade e transferir famílias localizadas em áreas de risco.

Para isto, o Grupo Executivo terá como principais instrumentos os seguintes programas:
Desde o início da atual administração, Niterói quase dobrou o percentual de suas áreas protegidas e agora prioriza a implantação da infraestrutura para a gestão das mesmas. A Prefeitura também conta hoje com um instrumento tecnológico muito mais sofisticado para o monitoramento do uso do solo e acaba de contratar um serviço de mapeamento das áreas de risco da cidade.

Com o Grupo Executivo, teremos a referência gerencial na Prefeitura para articular estas iniciativas e atuar, principalmente, na ação preventiva.

Axel Grael
Vice-Prefeito
Niterói

---------------------------------------------------



Desmatamento no Morro da Viração: área terá atenção do grupo para que não sofra mais degradação ambiental - Felipe Hanower


Áreas verdes de Niterói ganharão plano de preservação

Grupo executivo é criado para conter ocupações de risco e evitar formação de complexos

Ana Paula Blower

NITERÓI — Com o objetivo de prevenir e controlar o crescimento urbano sobre as áreas verdes de Niterói, a prefeitura criou o Grupo Executivo para o Crescimento Ordenado e Preservação das Áreas Verdes. Coordenado pelo coronel Gilson Chagas, ex-comandante do 12º BPM, o núcleo será formado por integrantes das secretarias municipais de Meio Ambiente, Habitação, Ordem Pública, Assistência Social e Direitos Humanos, Executiva, Urbanismo, Conservação, Participação Social e da Defesa Civil e da Procuradoria Geral do Município.

A prefeitura não soube dizer quantas pessoas vivem hoje nessas áreas. Mas três delas são consideradas prioridade pelo grupo, por orientação do prefeito Rodrigo Neves: Viçoso Jardim, próximo ao Morro do Bumba, devido ao risco de deslizamentos; Charitas, na área do Morro da Viração, no Parque da Cidade; e Fazendinha, no Sapê, para conter ações de degradação ambiental.

O coronel Chagas diz que se sente satisfeito por atuar com a causa das ocupações irregulares.

— Na segurança pública, trabalhava com as consequências do caos social decorrente dessa ocupação ilegal. Fico feliz de poder agir na causa de tudo isso. O objetivo é trabalhar para que não se formem grandes complexos como o do Alemão, na Zona Norte do Rio — diz.

O oficial explica que o grupo atuará em três frentes. A primeira delas é evitando a ocupação desordenada e ilegal de encostas protegidas. Para isso, explica o coronel, a mobilização e o apoio das comunidades locais, que já perceberam os resultados negativos dessa ocupação ilegal, são importantes. Mas não só deles. Chagas afirma que o grupo trabalhará mobilizando órgãos públicos, inclusive os de segurança, e de regulação ambiental, como Ibama e Inea.

A segunda frente é a remoção de famílias que ocupam áreas de risco.

— Não queremos impor nada. Vamos conversar com essas pessoas e procurar alternativas para que elas saiam desses locais para outros mais seguros.

À ESPERA DE AÇÕES PRÁTICAS

O coronel afirma que a Secretaria de Habitação já tem uma política voltada para essas famílias. Está prevista para maio a entrega de 140 unidades habitacionais. Outras 340 devem ser entregues até junho para famílias vítimas das chuvas de 2010. Entre elas estão 98 que viviam em situação de risco na comunidade Maria Tereza, no Morro do Céu, no Caramujo.

Com relação a um plano direcionado àqueles que quiserem sair das encostas verdes ocupadas, a Secretaria de Habitação disse, em nota, que ele está “em definição”.

O terceiro objetivo, de acordo com o coronel, é abrir espaços nessas comunidades para entrada de serviços públicos e melhoria de vida da população. Assim como a chegada das forças de segurança.

— Vamos fazer o monitoramento constante das ocupações irregulares, o que é um grande desafio porque elas acontecem muito rápido. Precisamos do apoio das comunidades — afirma Chagas.

Apesar dos planos, ainda não há ações práticas previstas para o grupo, cuja criação foi publicada no Diário Oficial de sexta-feira. As reuniões entre os integrantes acontecerão esta semana, quando o coronel assumirá o cargo.

Em dezembro, O GLOBO-Niterói mostrou a preocupação das autoridades de segurança pública de Niterói com o crescimento desordenado de favelas, que poderia resultar na formação de mais dois complexos — um na Zona Sul e outro na Zona Norte —, dificultando ainda mais o acesso para o combate ao crime, justamente como ocorreu no Complexo do Caramujo, a área mais perigosa da cidade atualmente.

Os dois complexos em potencial são resultado da união de pequenas comunidades do entorno do Viradouro — que se estenderia até o Morro do Cavalão, divisa entre Icaraí e São Francisco — e da Vila Ipiranga, no Fonseca.

Fonte: O Globo Niterói






NITERÓI CONTRA A DENGUE: Combate ao Aedes aegypti no Engenho do Mato




Trabalho faz parte da campanha “Não Crie Mosquito em Casa”

31/01/2016 - Cerca de 40 profissionais do Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses (Devic), da Fundação Municipal de Saúde, percorreram o bairro do Engenho do Mato combatendo possíveis focos do mosquito Aedes aegypti e orientando a população.

Durante o mutirão, que contou com a participação de funcionários do Médico de Família e da Companhia de Limpeza de Niterói (Clin), agentes de controle de endemias do município vistoriaram 449 casas, conversaram com moradores, distribuíram folhetos e aplicaram larvicida nos criadouros.

O diretor do Devic, Cláudio Vicente, falou da ação.

“Estamos com um plano de combate ao mosquito Aedes aegypti. O trabalho é intensificado aos finais de semana, casa a casa com educação sanitária e orientando os moradores. É fundamental que a população também faça sua parte”, declarou.

O próximo mutirão será na comunidade do Abacaxi.




Campanha

A prefeitura lançou este mês a campanha “Não Crie Mosquito em Casa” e o aplicativo “Sem Dengue”, com o qual a população poderá tirar fotos de possíveis criadouros do mosquito. A campanha tem, ainda, divulgação nas mídias sociais e uma página especial no Portal da Prefeitura (www.niteroi.rj.gov.br/contradengue). As pessoas também podem denunciar possíveis focos de Aedes pelo Disque Dengue (2621-0100).

Fonte: Prefeitura de Niterói




sábado, 30 de janeiro de 2016

Representante da UNESCO visita CEU Ismael Silva: "Está entre os 10 melhores do país".


Resultado foi obtido em 2015, após ampla pesquisa da Unesco e o MinC
Leo Zulluh / SMC-FAN

 
Visita aconteceu no CEU Ismael Silva, em Jurujuba, considerado pelo MinC um dos dez melhores do País

A representante do Ministério da Cultura e consultora da Unesco Hingridy Fassarella esteve em Niterói para conhecer o CEU Ismael Silva, em Jurujuba, considerado pelo MinC um dos dez melhores e mais bem-geridos do País. A visita teve início na tarde da última quinta-feira (28) e continuou nesta sexta-feira (29).

“Em todo o Brasil há cerca de 80 CEUs em funcionamento e mais 200 projetados, distribuídos por diversas regiões. E o CEU Ismael Silva, em Niterói, está entre os dez melhores, no que envolve boas práticas administrativas, qualidade e quantidade de programação”, revela Fassarella.

Segundo a consultora, este resultado foi obtido em 2015, quando a Unesco e o Ministério da Cultura fizeram uma ampla pesquisa nos CEUs em funcionamento. Diante da qualificação das respostas, do índice de vulnerabilidade, da regionalização do CEU e das entrevistas, as instituições montaram um ranking das administrações mais eficientes.

Agora, os dez CEUs mais bem-colocados vão fazer parte de uma segunda etapa da pesquisa, que é a qualitativa, onde o consultor da Unesco visita pessoalmente o espaço, para ver o seu funcionamento de perto.

De acordo com Hingridy Fassarella, essa nova fase do trabalho está começando por Niterói e tem como objetivo coletar informações de como o projeto está sendo desenvolvido e como as dificuldades são superadas no dia a dia.

“As soluções usadas para resolver situações adversas estarão reunidas em uma publicação do Ministério da Cultura/Unesco para servir de base para outros CEUs”, ressalta Fassarella.

Fonte: O Fluminense





LIXO - FISCALIZAÇÃO: Lixo gera 123 multas em Niterói


Prefeitura emitiu mais de 1,3 mil notificações em 2015. O lixo despejado nas ruas e terrenos baldios acaba arrastado pela chuva e contribui para assorear rios e entupir galerias de águas pluviais
Foto: Divulgação


Prefeitura retirou no ano passado mais de 5,8 mil toneladas de lixo e entulho de galerias de águas pluviais e rios que cortam a cidade

A Companhia de Limpeza de Niterói (Clin) emitiu 1.303 notificações e aplicou 123 multas a proprietários de terrenos que se tornaram alvo de descarte irregular de lixo, ao longo do ano de 2015. No período foram recolhidos pela Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (Seconser) dos canais, rios e galerias de águas pluviais, cerca de 5,8 mil metros cúbicos de lixo, o que corresponde a 5,8 toneladas. As multas aplicadas variam de R$ 133,93 a R$ 1.369,34.

Em 2015, a Clin retirou 5,8 toneladas de lixo dos rios de Niterói.


Antonio Carlos Lourosa, presidente da Clin, afirma que a empresa não possui autorização para entrar nos terrenos para realizar a limpeza, pois se trata de propriedade privada e, sendo assim, cabe ao proprietário manter o local limpo e cercado. Na maioria dos casos, os proprietários acabam recebendo multas porque terceiros despejaram lixo nos terrenos abandonados. Quando alguém é flagrado na hora do descarte, a pessoa também é penalizada com multa.

“Despejar entulho em vias públicas é um crime ambiental que temos que combater com muita informação e fiscalização. Por isso estamos realizando diversas ações de conscientização nos pontos mais críticos e intensificando a fiscalização em toda a cidade”, explica Lourosa.

Nos rios e córregos da cidade, o trabalho de remoção da sujeira é desenvolvido pela Seconser, como explica a secretária de Conservação de Niterói, Dayse Monassa. “Temos um retorno muito bom dos cidadãos com relação ao cuidado com a cidade, a preocupação de não jogar lixo nas ruas e de chamar a atenção daqueles que realizam o descarte de forma irregular. Mas ainda assim recolhemos muitos materiais que obstruem nossos rios, canais e galerias de águas pluviais. Achamos desde garrafas de plástico a, até mesmo, móveis. Mas o engajamento de todos é fundamental e imprescindível”.

Além de objetos pequenos, como copos e sacolas plásticas, que já colaboram com a obstrução dos rios, canais, galerias, outros itens não convencionais já foram removidos pelas equipes da Subsecretaria de Rios e Canais da Seconser. “Já recolhemos motor de carro, colchões, poltronas, geladeiras, pneus, mesas de bar. São coisas que atrapalham bastante o escoamento das águas das chuvas, podendo causar inundações”, alerta Monassa.

A Clin remove entulhos provenientes de pequenas reformas (limite de 60 sacos de 25 litros por prédio), bem como de móveis e objetos


Coleta especial – A Clin executa remoção de entulhos provenientes de pequenas reformas (limite de 60 sacos de 25 litros por prédio), bem como de móveis e objetos, por intermédio do serviço de coleta especial. Para agendar o serviço, o contribuinte deverá entrar em contato com o setor de fiscalização da Companhia de Limpeza através do telefone 2620-2175 – ramal 259.

Fonte: O Fluminense








FIM DA BAGUNÇA NA PRAIA DE ITAIPU


Com o novo sistema implantado, motorista vai pagar R$ 5 para estacionar o dia inteiro na orla de Itaipu
Foto: Douglas Macedo


Anderson Justino
 
Prefeitura cria 450 vagas de estacionamento rotativo e acaba com farra dos flanelinhas, que chegavam a cobrar R$ 20

Tranquilidade e economia no bolso na hora de estacionar na Praia de Itaipu. Já está em funcionamento, desde o último final de semana, o sistema rotativo no entorno da orla. A partir de agora quem estacionar em uma das 450 vagas disponíveis irá pagar valor único de R$ 5 pelo dia inteiro. “Não vai haver mais surpresas indesejáveis de altos preços na hora de pagar o estacionamento”, garante Ricardo Viana, diretor da Superintendência de Terminais e Estacionamentos de Niterói (Suten), referindo-se aos flanelinhas irregulares que agiam no local extorquindo dinheiro de motoristas, que chegavam a pagar R$ 10 ou R$ 20.

A organização das vagas agradou os frequentadores da Praia de Itaipu. “Muito melhor desta forma. Agora, além do talão, sabemos que não iremos correr o risco de ter uma surpresa ingrata na hora de ir embora. Tinha flanelinha que cobrava cerca de R$ 20 por uma vaga e agora todos irão saber que R$ 5 é o suficiente para deixar seu carro em segurança”, disse o supervisor de manutenção Luiz Carlos, de 60 anos.

Para advogada Priscila Sabatino, de 33 anos, a iniciativa deve trazer mais pessoas para o local. “O estacionamento aqui nessa região sempre foi meio bagunçado. Eram muitos flanelinhas que cobravam valores absurdos e afastavam as pessoas da praia. Agora você sabe que pode pagar um preço único e ficar na praia o dia inteiro aproveitando o sol e o mar ao lado da família”, diz.

A iniciativa das vagas no sistema rotativo, segundo a Prefeitura, faz parte da Operação Verão. Segundo Ricardo Viana, o estacionamento desorganizado na orla de Itaipu sempre foi um grande problema para Niterói nesta época de verão. Ele explica que o sistema rotativo pretende acabar com uma antiga bagunça de carros parados de qualquer jeito nas ruas do bairro. “Além de trazer benefício aos motoristas, daremos qualidade de trabalho a esses guardadores que antes estavam aqui de forma irregular e hoje trabalham em parceria com a Suten. O nosso objetivo é trazer o ordenamento para esse espaço e dar tranquilidade para quem estacionar e for passar o dia inteiro na praia. Acabou a surpresa indesejada de pagar preços absurdos na hora de ir embora”, reafirmou.

Ao todo, dezoito guardadores devidamente cadastrados pelo órgão estão aptos para trabalhar no ordenamento dos estacionamentos rotativos. Além dos talões, que devem ser colocados em locais visíveis nos veículos, todos irão trabalhar com um colete – de cor laranja – para fácil identificação.

Piratininga – Na praia vizinha, cerca de 950 vagas devem ser oferecidas no sistema rotativo na orla. Segundo a Suten, o rotativo deve ser implantado na orla de Piratininga em até quinze dias.
Fonte: O Fluminense







ILHA DA BOA VIAGEM: vistoria aos preparativos para a abertura da ilha à visitação


Nesta sexta-feira, estive em mais uma visita à Ilha da Boa Viagem, importante patrimônio histórico e cultural da cidade de Niterói - para verificar o andamento das ações de preparação da Ilha para receber visitantes.

Em parceria entre a Prefeitura e os Escoteiros, a Ilha da Boa Viagem será aberta à visitação de forma controlada, a partir de fevereiro.

Veja as fotos de mais esta inspeção:



Chegando à Ilha pela ponte de acesso, em fase final de recuperação pela Prefeitura de Niterói. Foto Elias Ramos.

Com Isabela Ledo e Mariane Thamsten. Foto Elias Ramos.

Com Mariane Thamsten, chefe de Gabinete da Vice-Prefeitura. Foto Elias Ramos.
 
Ouvindo a opinião de Isabela Ledo, arquitete e urbanista do Gabinete da Vice-Prefeitura. Isabela é a coordenadora do Programa Niterói de Bicicleta, mas está dando apoio ao trabalho de reabertura e de planejamento da restauração da Ilha da Boa Viagem. Foto Elias Ramos.
 



Escadarias nas vias de acesso ao alto da Ilha da Boa Viagem. Fotos de Elias Ramos.

Inspecionando o entorno da Capela da Boa Viagem, com Isabela Ledo e Vicente Temperini, secretário municipal de Obras. Foto Elias Ramos.

Conhecendo as instalações da sede do Grupo Escoteiro local. À esquerda, André Torricelli, Chefe dos Escoteiros. Muito o que fazer! Foto Elias Ramos.

Pela janela da antiga construção, os encanto da Ilha da Boa Viagem. Foto Axel Grael.

Detalhe de uma das fachadas. Foto Axel Grael.


------------------------------------------


ENCONTRE MAIS FOTOS E LEIA TAMBÉM:

MAC E ILHA DA BOA VIAGEM: Cartões-postais de Niterói de cara nova
VISTORIANDO OBRAS E CONSTRUINDO PARCERIAS PARA O MAC E ILHA DA BOA VIAGEM
ILHA DA BOA VIAGEM: Prefeitura de Niterói anuncia forte aposta na Ilha da Boa Viagem como atração turística
MAC inicia reforma inédita mirando seus 20 anos 
TURISMO EM NITERÓI - Pão de Açúcar como vitrine para Niterói
VISITA À ILHA DA BOA VIAGEM: Prefeitura de Niterói planeja restauração e reabertura da Ilha à visitação
ILHA DA BOA VIAGEM - Prefeitura e lideranças escoteiras discutem estratégias para a recuperação da Ilha
Unindo forças para promover melhorias na Ilha da Boa Viagem, Niterói
Reunião visa aproximar Escoteiros do Mar e Prefeitura
Prefeitura inicia obras de revitalização da Ponte da Boa Viagem
Bombeiros debelaram incêndio na Ilha da Boa Viagem









NITERÓI CIDADE DO ESPORTE: Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia começa com expectativa positiva


Com o atleta Emanuel, com Bruno Souza (ex-capitão da seleção brasileira de Handebol e atual secretário municipal de Esporte e Lazer de Niterói) e Elias Gass. Foto Luciana Carneiro.

Foto Luciana Carneiro.

Foto Axel Grael.


29/01/2016 - Nesta sexta-feira (29/01), a bola foi rainha na Praia de Icaraí com a abertura oficial do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. O evento, que conta com o apoio da Prefeitura, teve a presença do vice-prefeito Axel Grael, do secretário municipal de Esporte e Lazer, Bruno Souza, além das estrelas da competição, que já têm suas atenções voltadas para o principal compromisso do calendário esportivo desta temporada: os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Empolgado após o retorno da etapa do torneio nacional para solo niteroiense, o vice-prefeito comentou da projeção e do impacto positivo que um evento como o Circuito Brasileiro proporciona para o município.

"É um evento de nível nacional com atletas de nível internacional. Temos aqui atletas que estarão representando o Brasil nos Jogos Olímpicos e vamos esquentando aqui mesmo a nossa torcida. Poder ver de perto a qualidade desses jogadores é excelente. Niterói tem vocação para o esporte e tem tradição no voleibol, inclusive. O Circuito Brasileiro faz parte de todo um esforço da Prefeitura para promover o esporte, fortalecer o turismo e chamar a atenção da cidade perante o Brasil inteiro. Com certeza, nossa cidade ganha uma grande repercussão positiva", destacou Axel.

Ambientado com o clima de competição em grandes eventos esportivos, o secretário Bruno Souza também avaliou como positiva a realização do competição na cidade, destacando a oportunidade de o público conferir atletas com reais possibilidades de conquistar uma medalha de ouro nas Olimpíadas, que começam em agosto.

"Temos um enorme orgulho de receber este evento aqui, que vai ser um sucesso de público, e Niterói tem uma relação de paixão com o vôlei e com grandes eventos. Vemos isso através da organização da competição. Além disso, temos a chance de assistir de perto a futuros campeões olímpicos, espero, aqui na nossa areia. É sempre interessante dividir com a população um evento dessa magnitude", ressaltou o ex-capitão da seleção brasileira de handebol.

Niterói também é motivo de alegria para Talita, que forma dupla olímpica feminina com Larissa. A jogadora, que venceu a etapa de Niterói em 2014, comentou sobre a chance de retornar à cidade e projetar um futuro dourado nos Jogos do Rio de Janeiro.

"Tenho sempre boas lembranças, Niterói me traz uma energia muito boa. Neste ano, importantíssimo para a nossa carreira com as Olimpíadas, começar o ano jogando aqui é muito bom", afirmou.

O Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia prossegue neste sábado, quando acontecem os confrontos eliminatórios, e se encerra no domingo, quando o público que comparecer à Praia de Icaraí poderá assistir às finais masculinas e femininas da etapa de Niterói da competição nacional.

Fonte: Prefeitura de Niterói



----------------------------------------------------


LEIA TAMBÉM:

NITERÓI CIDADE DO ESPORTE: Areias de Icaraí recebem a abertura do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia a partir desta sexta
NITERÓI CIDADE DO ESPORTE: Tudo pronto para receber o vôlei de praia
Circuito Brasileiro de Vôlei se despede de Niterói 
Visita à arena do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, em Icaraí
Niterói respira vôlei de praia a partir de hoje
A AGENDA ESPORTIVA DE NITERÓI ESTÁ ACELERADA!!! Veja a programação!
Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia retorna a Niterói
CIRCUITO BANCO DO BRASIL DE VOLEI DE PRAIA: Niterói volta a receber uma etapa após 12 anos com mescla de gerações
Campeonato de skate vai reunir 5 mil pessoas na Boa Viagem
Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia retorna a Niterói
Participei da premiação aos campeões do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, Etapa RJ.







sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

NITERÓI CIDADE DO ESPORTE: Skatepark Carlos Alberto Parizzi recebe festa radical em comemoração a primeiro aniversário






28/01/2016 - O skatepark Carlos Alberto Parizzi, em São Francisco, será palco de um evento especial neste domingo (31/1), a partir das 16 horas, em comemoração ao primeiro aniversário do “marco zero” do esporte radical em Niterói, ocorrido no último domingo (24). Apresentações, disputa de manobras (best trick), exibição de vídeo, oficinas e a inauguração oficial do contêiner de apoio da pista são algumas das atrações da celebração, que terá entrada gratuita, wi-fi liberado e muita música. 

A celebração começa com uma oficina em que instrutores irão apresentar o universo do skateboard para o público, da história à mecânica do “carrinho”. Na sequência, terá início a disputa de melhores manobras na pista de São Francisco. Por fim, a festa se encerra com a apresentação de um vídeo mostrando todo o trabalho de construção da pista: da fundação à inauguração.

A pista ganhou há duas semanas, inclusive, um contêiner de apoio, para abrigar funcionários da SMEL e da Guarda Municipal, além de oferecer banheiros e um bebedouro para os usuários do skatepark. A pista também será incluída no programa Niterói Digital e oferecerá internet gratuira, via wi-fi, para os usuários.

“Com este espaço, demos vez e voz aos jovens de Niterói, que se mobilizaram e participaram do processo de construção do Skatepark. Além de pensar na juventude, que reivindicava um espaço como este, essa pista projeta Niterói para o cenário nacional e internacional, o que vai ajudar muito na divulgação da cidade. Isso será importante para a economia da cidade, para a geração de renda e o fortalecimento da gastronomia da região. Em terceiro lugar, com esse equipamento, estamos recuperando um espaço público que estava degradado, localizado num local privilegiado de Niterói, às margens da Baía de Guanabara, e que estava sem utilidade”, afirmou o prefeito Rodrigo Neves, ao lado do secretário municipal de Esporte e Lazer, Bruno Souza.

“Sinto muito orgulho de poder comemorar um ano do skatepark, já que é um equipamento esportivo que teve uma excelente aprovação da sociedade de uma maneira geral. Juntamente com a recém-inaugurada pista do Horto do Fonseca, é o maior equipamento esportivo de Niterói. Portanto, nada mais justo que uma cerimônia de comemoração. É importante destacar também que isso só foi possível graças ao alinhamento da Prefeitura com os anseios da população”, disse o secretário.

Inaugurado em 25 de janeiro do ano passado, o skatepark Carlos Alberto Parizzi possui 2,5 mil metros quadrados, alcançando a condição de terceiro maior do Estado do Rio de Janeiro, além de ser um dos únicos do Brasil que funcionam sem interrupção. A segurança do local é feita por quatro agentes da Guarda Civil Municipal, atuando 24 horas por dia, sete dias por semana. A obra, orçada em R$ 1,3 milhão, foi concluída em apenas cinco meses e tornou-se, ao lado do skatepark Duda, no Horto do Fonseca – que abriu os portões oficialmente no dia 22 de novembro de 2015 – o principal ponto de encontro dos amantes do skate e outros esportes como patins e BMX.

Revolução – Dar vida ao skatepark Carlos Alberto Parizzi exigiu muito mais que a elaboração de uma planta e mãos à obra. O conceito tomou forma a partir das solicitações dos “boarders” do município representados pela Associação Niteroiense de Skate (ANS). A partir de uma “skateata” e encontros pontuais com o prefeito Rodrigo Neves, ainda em 2014, o sonho de ganhar uma pista nova em São Francisco tomou forma através das transições, corrimões, rampas e do bowl do skatepark.

O presidente da Associação Niteroiense de Skate (ANS), Guilherme Bettamio, que esteve à frente dos primeiros movimentos solicitando uma nova pista no local, procurou expressar o sentimento de ver o desejo tornando-se legado.

“O skatepark de São Francisco traduz uma história de luta e vitória para os skatistas de Niterói, principalmente porque houve interação entre nós e a Prefeitura. Tenho muito orgulho do trabalho que todos empenharam e do resultado obtido com a pista pronta. Será uma comemoração para coroar tudo isso”, contou Guilherme, que revelou que a pista pode ser palco da primeira etapa do Circuito Niteroiense de Skate, prevista para ocorrer ainda no primeiro semestre de 2016.

Fonte: Prefeitura de Niterói









quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

VLT DO RIO DE JANEIRO - vistoria técnica às obras de implantação do VLT do Rio de Janeiro


Hoje, com técnicos da Prefeitura e responsáveis pela implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Rio de Janeiro, fizemos uma vistoria às obras no Centro e Região Portuária do Rio.

A visita foi motivada pelo trabalho de planejamento do sistema de VLT em Niterói, que está sendo desenvolvido pela equipe da Vice-Prefeitura e a Secretaria Municipal de Urbanismo e Mobilidade (SMU) de Niterói. Também, pela oferta de parceria do Governo Francês, oferecida pelo Cônsul da França no Rio de Janeiro, Sr. Brice Roquefeuil.

Traçado do VLT do Rio de Janeiro.


Conheça alguns dados técnicos e operacionais do VLT do Rio de Janeiro:
  • O VLT do Rio de Janeiro tem previsão de atender a cerca de 250 mil passageiros, sendo que a capacidade do sistema é de 300 mil passageiros/dia.
  • O passageiro terá que esperar nas estações entre 3 e 15 minutos, dependendo da linha.
  • A velocidade média de deslocamento é de 15 km/h, considerando as paradas.
  • A obra recebe R$ 532 milhões do Ministério das Cidades por meio do PAC 2 - da Mobilidade. O restante é de contrapartida da Prefeitura do Rio. O total de investimento é de aproximadamente R$ 1,2 bilhão.

Veja alguns registros da visita:

CINELÂNDIA: obras do VLT na Avenida Rio Branco praticamente concluídas. Neste trecho, o trânsito já foi definitivamente proibido e haverá apenas a circulação do VLT, de pedestres e de bicicletas na ciclovia que está sendo implantada. A praça da Cinelândia ganha nova dimensão e amplitude. Foto Axel Grael.
 
CINELÂNDIA: Trem do VLT exposto ao público na Cinelândia. Foto Axel Grael.

PRAÇA MAUÁ: Linha do VLT implantada. Ao fundo, a Avenida Rio Branco. Foto Axel Grael.

PRAÇA MAUÁ: A linha do VLT e o Museu do Amanhã ao fundo. Foto Anderson de Carlos. 

PRAÇA MAUA: reconhecimento das obras acompanhado pelo Cônsul da França no Rio de Janeiro, Sr. Brice Roquefeuil (à esquerda), técnicos da Prefeitura de Niterói e profissionais relacionados à obra. Foto Anderson de Carlos.

ORLA CONDE: avançando pelo traçado do VLT na Região Portuária do Rio. Foto Anderson de Carlos.

ORLA CONDE: ESTAÇÃO do VLT, próximo ao Museu de Arte do Rio (MAR). Foto Axel Grael.

ORLA CONDE: Com os investimentos como o VLT, o AQUA-RIO e outros, a região portuária atrairá investimentos culturais, restaurantes e de lazer. Foto Axel Grael

ORLA CONDE: trilhos do VLT na Região Portuária, onde antes havia o viaduto da Perimetral. Com os trilhos, chegam também áreas verdes, ajardinadas. Foto Axel Grael.

PORTO MARAVILHA: novos empreendimentos surgem fomentados pelos investimentos em infraestrutura e mobilidade. Foto Axel Grael.

TRENS: Visitando os trens já disponíveis para o VLT. Foto Anderson de Carlos.

TRENS: cada composição possui sete módulos articulados, sendo que cada módulo transporta o equivalente a um ônibus. Foto Axel Grael.

TRENS: interior do VLT. Foto Axel Grael.

TRENS: Cabine de comando do VLT. Foto Axel Grael.

SISTEMA DE ENERGIZAÇÃO: o sistema adotado pelo Rio de Janeiro chama-se Alimentação Pelo Solo (APS). Uma sofisticada tecnologia permite que o sistema de alimentação no solo seja acionado automaticamente a medida que o veículo avança sobre o trilho. Portanto, não há risco de acidente caso o pedestres pise no sistema. A tecnologia adotada pelo Rio de Janeiro não possui catenária (alimentação aérea), portanto não possui rede elétrica de alimentação sobre as vias. O VLT do Rio de Janeiro é o segundo deste tipo no mundo. O primeiro é em Dubai. Foto Axel Grael.
 
 
SISTEMA DE ENERGIZAÇÃO: em alguns trechos (como na foto) não há Alimentação Pelo Solo (APS). O veículo movimenta-se alimentado por um Supercapacitor, que armazena energia abastecendo-se de fonte embarcada nos trechos onde há o APS. Foto Axel Grael.


CENTRO DE OPERAÇÃOES E MANUTENÇÃO: o VLT contará com um centro logístico e operacional que está em construção. Foto Axel Grael.

Com mais esta visita às obras do VLT do Rio de Janeiro foi possível avaliar os desafios do projeto que está sendo desenvolvido pera Niterói e renovar a convicção de que se trata de um equipamento fundamental para a construção de uma cidade mais moderna , mais bela, mais confortável, mais humana e mais sustentável.


Axel Grael
Vice-Prefeito
Niterói.


----------------------------------------------------


SAIBA MAIS SOBRE O VLT DO RIO DE JANEIRO EM: http://www.vltcarioca.com.br/

VLT: meta é tirar mais de 60% dos ônibus do Centro

SAIBA MAIS SOBRE O VLT QUE ESTÁ SENDO PLANEJADO PARA NITERÓI EM:

Prefeitura discute parcerias com consulado francês para projetos de desenvolvimento
NITERÓI APRESENTA AO BID PROJETO DE VLT PARA A CIDADE
VLT Charitas-Centro: Prefeitura de Niterói avança na agenda da mobilidade sustentável
BID libera primeira parcela de financiamento e poderá apoiar VLT de Niterói
Rodrigo Neves apresenta a movimentos sociais projetos na área de mobilidade urbana, saúde, educação e agenda de transparência e participação 

TransOceânica
TRANSOCEÂNICA - Prefeitura realiza primeiro teste no corredor do BHLS
TRANSOCEÂNICA - Vistoria às obras do novo sistema viário da Estrada Francisco da Cruz Nunes, no Trecho 8
TRANSOCEÂNICA - Acompanhei o prefeito Rodrigo Neves em visita às obras do Túnel Charitas-Cafubá
TRANSOCEÂNICA: Previsão de começo da escavação do túnel do lado de Charitas ainda este mês
TRANSOCEÂNICA - Nova frente de trabalho no túnel vai acelerar a obra
TransOceânica: começa a perfuração do túnel Charitas-Cafubá
TRANSOCEÂNICA - Começam as obras do túnel Charitas-Cafubá em Niterói
TRANSOCEÂNICA - COMEÇA A ESCAVAÇÃO DO TÚNEL CHARITAS-CAFUBÁ
TRANSOCEÂNICA: início de um novo tempo na mobilidade de Niterói 

PRODUIS - Programa de Desenvolvimento Urbano e Inclusão Social de Niterói (com financiamento do BID e em andamento em Niterói)

PACOTE DE OBRAS PARA A ZONA NORTE DE NITERÓI - PRODUIS
Prefeitura assina primeiro contrato de obra contemplada pelo financiamento do BID
Programa de Desenvolvimento Urbano e Inclusão Social de Niterói (PRODUIS): conheça o escopo do projeto financiado pelo BID





Guarda Municipal impede assalto no Centro de Niterói



Agentes prenderam os suspeitos e encaminharam para a delegacia
Foto: Divulgação


Agentes prenderam dois homens em flagrante na Praça Juscelino Kubitschek

Agentes da Guarda Municipal de Niterói prenderam dois homens em flagrante, na madrugada desta quinta-feira (28), por tentativa de roubo. Os suspeitos foram detidos por volta das 3h30, na Praça Juscelino Kubitschek, no centro da cidade. Segundo os agentes, em posse de uma faca e fazendo menção de estarem armados, eles teriam tentado assaltar um pedestre que passava pelo local.

Ainda de acordo com os agentes municipais, a vítima foi abordada pelos assaltantes e, enquanto um encenava estar armado, colocando a mão dentro da blusa, o outro fazia ameaças com a faca e exigia que a vítima entregasse a mochila. Ao perceberem a cena, os agentes abordaram e imobilizaram os suspeitos.

A faca utilizada pelos suspeitos foi apreendida, mas nenhuma arma de fogo foi encontrada durante a revista. Ainda no momento da abordagem, foi constatado pelos agentes que a dupla estava recebendo apoio de um veículo modelo Palio, na cor prata, que arrancou e fugiu assim que a Guarda Municipal chegou ao local.

Os detidos foram encaminhados para delegacia e autuados em flagrante. A vítima também compareceu e registrou a ocorrência sobre a tentativa de assalto.

Fonte: O Fluminense






SEGURANÇA EM NITERÓI - Prefeitura de Niterói vai integrar câmeras de condomínios do Jardim Icaraí ao Cisp





28/01/2016- A Prefeitura de Niterói irá aceitar a sugestão de síndicos do Jardim Icaraí de integrar câmeras de segurança dos condomínios ao sistema de Monitoramento do Cisp (Centro Integrado de Segurança Pública), em Piratininga. É mais uma forma de ampliar a ação de vigilância sobre a cidade, com a união de esforços entre o poder público e a sociedade civil organizada para auxilio às ações da Polícia.

Em visita ao Cisp, os síndicos, representando 60 condomínios, elogiaram a precisão com que a cidade vem sendo monitorada durante 24 horas com as mais de 200 câmeras já instaladas pela Prefeitura em diversos bairros, número que chegará a 600 quando todo o sistema estiver implantado.

O número 153 da Guarda Municipal, integrado ao Cisp, foi apontado pelo grupo como um sistema de resolução rápida. Eles próprios testaram e garantiram que o atendimento a moradores e comerciantes do Jardim Icaraí foi de apenas quatro segundos em todos os casos em que o sistema foi acionado.

A reunião contou com a participação da secretária Executiva do município, Maria Célia Vasconcellos, do subsecretário de Ordem Pública, Ademir Bastos, e do diretor do Cisp, Agdan Fernandes.

O grupo conheceu a sala de operações, equipada com tecnologia de ponta, e foi informado que o Cisp já integra forças de segurança estaduais, federais e municipais, além do Corpo de Bombeiros, da NitTrans e da Defesa Civil. Do total de câmeras, 50 têm alcance de 360 graus, e outras 50, analógicas e inteligentes, capazes de identificar em poucos minutos atitudes suspeitas na rua, momento em que os operadores são acionados para uma tomada rápida de decisão com as forças de segurança.

Para a secretária Executiva, Maria Célia Vasconcellos, é uma nova forma de trabalhar pela cidade.

“Essa maneira de organização do Jardim Icaraí inicia um novo paradigma. Busca outro laço de vizinhança e aproxima o governo dos cidadãos, ampliando e fortalecendo o trabalho do governo. Eles viram a importância do Cisp e nossa seriedade. A união cria uma forma produtiva de trabalho. Vamos autorizar as câmeras desde que estejam direcionadas para fora dos condomínios e obedecendo às privacidades de cada um e aos protocolos”, disse Maria Célia.

O Cisp conta também com 80 botões de alerta, instalados em locais de grande concentração, como terminais rodoviários, barcas, escolas públicas e conjuntos habitacionais do Minha Casa Minha Vida, entre outros.

“Nosso índice de resolução tem sido muito positivo. No caso do 153, geramos até um protocolo para que o reclamante possa acompanhar como está o seu caso .Nossos operadores sempre estão disponíveis, e as ações têm que ser rápidas. O Cisp agrupa uma série de instituições públicas, que cuidam também de trânsito e recebem até denúncias de árvores que ameaçam cair ou lâmpadas com defeito. Isso também é segurança pública e evita criar oportunidades para os meliantes”, explicou Agdan Fernandes.

Síndicos elogiaram tecnologia e eficácia do Cisp 

“Testamos o 153 e vimos que está muito rápido. O atendimento é bom; o pessoal, prestativo; e funciona muito bem. Fiquei muito surpreso com a estrutura montada e agora estou vendo por quê. Graças a essa infraestrutura, os números da criminalidade estão caindo em Niterói, e isso é nítido. Nós síndicos estamos aqui com a ideia de integrar nossas câmeras externas para ajudar o Cisp e nem sabíamos que estavam tão bem equipados. Mas é importante continuar essa união para darmos uma estrutura maior ao sistema. Estamos aqui para colaborar, trabalhar com o Cisp e a Prefeitura. Essa integração com a prefeitura é muito importante para ajudar na segurança da cidade”, disse Guilherme Correa, do Condomínio Maria Callas.

Denis Lopes Souza do condomínio Residencial Quatre, também ficou surpreso com a estrutura do Cisp.

“A união da Prefeitura com os síndicos é importante, pois o cérebro da segurança está no Cisp, que também é um grande avanço para a cidade. Queremos colaborar e aprimorar com o sistema. Com a autorização do prefeito, a integração de nossas câmeras ao Cisp vai aumentar mais ainda nossa segurança e permitir um monitoramento maior da cidade. A sociedade civil tem que cobrar, mas também fazer sua parte. Tivemos uma redução estatística, e o trabalho do Cisp é muito importante, um grande avanço para a segurança pública da cidade”, disse Denis.

Fonte: Prefeitura de Niterói









quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

NITERÓI CIDADE DO ESPORTE: Areias de Icaraí recebem a abertura do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia a partir desta sexta




Fotos Leonardo Simplício.


27/01/2016 - Niterói vai se tornar a meca do vôlei a partir desta sexta-feira (29), com a etapa inaugural da temporada de 2016 do Circuito Brasileiro Vôlei de Praia, que acontece nas areias da Praia de Icaraí. O evento, que conta com o patrocínio da Prefeitura e tem entrada franca, vai oferecer a chance de os fãs do esporte conferirem de perto ídolos e as duplas que representarão o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

A disputa, que chega ao fim no domingo (31), terá a presença de duas das quatro duplas que representarão o Brasil nos Jogos Olímpicos: Larissa/Talita (PA/AL) e Alison/Bruno Schmidt (ES/DF). Esta será a 10ª vez que o circuito desembarca em Niterói – a cidade recebeu a competição de 1992 até 1996, 1999, 2001, 2002 e 2014. Destaque para Adriana Behar e Shelda (RJ/CE), que ostentam a condição de maiores vencedoras em solo niteroiense, tendo conquistado quatro ouros (1996, 1999, 2001 e 2002).

"Neste ano de 2016, emblemático por ser o das Olimpíadas, é ótimo para Niterói que ele se inicie, na área esportiva, com um evento do porte do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia. É a oportunidade de ver nas areias de Icaraí grandes jogadores que estarão disputando medalhas nos Jogos Olímpicos", disse o secretário de Esporte e Lazer e ex-atleta olímpico Bruno Souza.

O Circuito Brasileiro Open será realizado em três dias, sempre com jogos tanto do masculino como do feminino. Os jogos começam na sexta-feira (29.01), quando ocorrem os jogos da primeira fase. No sábado (30.01), serão disputadas a repescagem (Round 1), as quartas de final e as semifinais. O domingo (31.01) terá a disputa de bronze e a final masculina e feminina.

SERVIÇO

Data: De sexta-feira (29.01) a domingo (31.01)
Horários: Sexta, das 09h às 17h; Sábado, das 10h às 16h, e das 17h30 às 22h; Domingo, das 08h30 às 12h
Local: Praia de Icaraí, s/ n°
Entrada Franca

Fonte: Prefeitura de Niterói


--------------------------------------------


LEIA TAMBÉM:

NITERÓI CIDADE DO ESPORTE: Tudo pronto para receber o vôlei de praia
Circuito Brasileiro de Vôlei se despede de Niterói 
Visita à arena do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, em Icaraí
Niterói respira vôlei de praia a partir de hoje
A AGENDA ESPORTIVA DE NITERÓI ESTÁ ACELERADA!!! Veja a programação!
Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia retorna a Niterói
CIRCUITO BANCO DO BRASIL DE VOLEI DE PRAIA: Niterói volta a receber uma etapa após 12 anos com mescla de gerações
Campeonato de skate vai reunir 5 mil pessoas na Boa Viagem
Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia retorna a Niterói
Participei da premiação aos campeões do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, Etapa RJ.





Fauna amazônica presta serviço de US$ 5 tri


Macaco-aranha (Foto: Sérgio Pucci/The Nature Conservacy


Estimativa corresponde ao carbono mantido na floresta por macacos e antas ao dispersar sementes de grandes árvores, afirmam pesquisadores do Reino Unido e do Brasil

CLAUDIO ANGELO
DO OC

Enquanto Dilma Rousseff e Nelson Barbosa se estapeiam com o Congresso por alguns bilhões de reais de CPMF, um serviço cujo valor é estimado em pelo menos US$ 5 trilhões, quase três vezes o PIB do Brasil, vai sendo literalmente abatido a tiros no norte do país: trata-se do valor do carbono mantido na Amazônia por grandes animais, como o macaco-aranha e a anta, mortos por caçadores.

A estimativa acaba de ser publicada por um grupo de cientistas do Brasil, dos EUA e do Reino Unido, liderados por um amazônida: o paraense Carlos Peres, professor da Universidade de East Anglia, na Inglaterra.

Esses animais de grande porte, afirma o grupo, guardam a chave para a fixação de parte expressiva do carbono da floresta amazônica – que, por sua vez, estoca sozinha metade do carbono das florestas tropicais do planeta. Eles são os responsáveis por dispersar as sementes das árvores de madeira de lei, que têm o maior teor de carbono.


Anta. Foto Wikipedia


A caça de antas, macacos-aranha e macacos-barrigudos, cuja carne é apreciada nas zonas rurais da Amazônia, pode levar a perdas de 2,5% a 5,8% da biomassa da floresta, em média, chegando a quase 38% em alguns locais onde esses bichos foram extintos pelos caçadores. Extrapolando esse valor para toda a área da Amazônia, e considerando um valor da tonelada de carbono de modestos US$ 5 no mercado internacional de emissões, Peres e colegas estimaram que esses bichões prestam um serviço de US$ 5 trilhões a US$ 13 trilhões inteiramente de graça, apenas comendo frutos dessas árvores e defecando suas sementes.

Ao fazer isso, ajudam novas árvores de madeira densa a se espalhar pela floresta, retirando carbono do ar por fotossíntese e estocando-o em caule e galhos à medida que crescem.

A conta foi publicada nesta segunda-feira no periódico PNAS, da Academia Nacional de Ciências dos EUA. Antes que o Ministério da Fazenda resolva bolar um esquema para se apropriar desse valor para tampar o buraco fiscal brasileiro, os autores se apressam em dizer que trata-se de uma estimativa apenas para referência – já que nem todo o carbono da Amazônia é “monetizável”, ou passível de ser transacionado em mercados como crédito. Mesmo assim, afirma Peres, há um valor bem concreto em manter os animais vivos.

“O serviço de dispersão prestado por estes vertebrados florestais vale dinheiro”, disse o brasileiro radicado no Reino Unido ao OC. “Poderíamos até pensar num programa de pagamentos por serviços ambientais para subsidiar comunidades locais a manejar melhor seus estoques de caça num regime de manejo comunitário”, afirmou.

O que é urgente, porque, ao irem para a grelha, para zoológicos particulares ou mesmo ao serem mortos por esporte, os grandes vertebrados da Amazônia causam perdas de valor e ainda ajudam a aquecer ainda mais o planeta. Como os caçadores são, em geral, populações pobres ou índios em busca da proteína de cada dia – mas usando armas cada vez mais modernas e vivendo em aldeias cada vez mais sedentárias, o que agrava seu impacto sobre as zonas de caça –, vale a pena pagar para que eles racionalizem essa caça.

REDD+
No estudo, Peres e colegas do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e da Universidade do Estado do Oregon, nos EUA, usaram computadores e dados de campo de 166 áreas de floresta com e sem pressão de caça para modelar o impacto que a caça na Amazônia brasileira poderia ter. Depois, modelaram o impacto que a caça praticada por 1 milhão de residências rurais na Amazônia poderia ter, usando como base de dados 2.300 áreas de floresta previamente inventariadas (ou seja, cuja população de árvores era conhecida).

A conclusão dos pesquisadores foi que os grandes primatas comedores de frutas têm suas populações afetadas pela caça em 32% das áreas remanescentes de floresta na Amazônia, e podem sumir completamente de 7,5% da região.

Peres e seus colegas usaram no estudo uma abordagem relativamente nova: a discussão do mutualismo – a interdependência entre plantas e animais – na agenda climática. O reconhecimento do papel da fauna na manutenção do carbono florestal foi totalmente ignorado na construção do chamado Redd+, o mecanismo de redução de emissões por desmatamento proposto no âmbito da Convenção do Clima e reconhecido no Acordo de Paris. O Redd+, por assim dizer, enxerga as árvores, mas não a floresta.

Estudos sobre a importância da fauna para a fixação de carbono (e sobre o impacto da caça nas emissões) vêm sendo feitos na África e na Ásia, mas até agora nenhum havia sido realizado para a Amazônia, que é justamente o lugar onde o Redd+ está mais adiantado devido ao monitoramento regular que o Brasil faz do desmatamento.

Na Mata Atlântica, a primeira avaliação da chamada “defaunação” sobre o carbono foi publicada no ano passado, num estudo liderado por Mauro Galetti e Carolina Bello, da Unesp de Rio Claro, que tem Carlos Peres como coautor. A conclusão é que extinções locais de grandes vertebrados causam perdas de até 3 toneladas de carbono por hectare, ao deixar a floresta mais “rala”.

“O nosso modelo é bem mais conservador – tendendo a uma subestimativa de perda de biomassa florestal e carbono”, disse Peres. “Ele leva em consideração somente um grupo morfológico muito mais restrito de plantas que dependem quase exclusivamente de dispersão de sementes por algumas espécies de frugívoros de grande porte que são altamente sensíveis a pressão de caça.”

Fonte: Observatório do Clima







NOVO MOBILIÁRIO URBANO DE NITERÓI: Centro ganha novos abrigos de ônibus






Mobiliário urbano está sendo instalado em 15 bairros da cidade

26/01/2016 - A Prefeitura de Niterói finalizou, esta semana, a instalação do novo modelo de abrigo de ônibus na Avenida Visconde do Rio Branco, Centro, no trecho conhecido como Terminal Sul, entre as ruas XV de novembro e Almirante Teffé. Até o próximo fim de semana, mais seis coberturas serão instaladas, totalizando 137 novos abrigos em vários bairros da cidade.

“Esse trecho em que instalamos esta semana é de grande importância.Por ele, passam ônibus que ligam o Centro à Zona Sul e a outras regiões. É um local que está sempre com grande fluxo de pessoas ao longo do dia e que durante 20 anos não teve a devida atenção. Com isso, a população terá maior comodidade para aguardar o seu transporte”, explicou a secretária de Conservação e Serviços Públicos, Dayse Monassa.

Os dois novos pontos do centro da cidade estão instalados em uma posição estratégica que atende usuários que vão para a zona sul de Niterói e atende também a diversas linhas intermunicipais.

A Secretaria de Conservação e Serviços Públicos já instalou mobiliários urbanos em 15 bairros da cidade que não recebiam melhorias adequadas nos pontos de ônibus.

Os bairros Santa Rosa, Cubango, Barreto, Ponta d’Areia, Engenhoca, Sapê, Largo da Batalha, Badu, Pendo Tiba, Boa Viagem, Icaraí, Centro, São Francisco, Charitas e Fonseca já possuem novos abrigos.

“Seguindo as normas que determinam que a calçada tenha dois metros de largura ou mais para poder receber o abrigo, não interferindo na mobilidade dos transeuntes, a meta é que toda a cidade receba os novos aparelhos”, ressaltou a secretária.

Clotides Ribeiro, que é comerciária e moradora de Santa Rosa, pega o ônibus no Terminal Sul todos os dias. E não esconde sua satisfação com a novidade:

"Agora, sim, temos um lugar melhor para esperarmos os ônibus. Ficamos mais protegidos, gostei”.

Fonte: Prefeitura de Niterói







Proprietários têm até o próximo sábado para retirar bicicletas deixadas nos antigos bicicletários de Charitas e Camboinhas


Ciclista que tiver bicicleta recolhida pode obter informações no Depósito Público Municipal (2620-2323)
Divulgação/Luciana Carneiro


Novos bicicletários serão instalados nos dois locais

27/01/2016 - Os proprietários de bicicletas que foram deixadas de forma permanente nos antigos bicicletários localizados em frente à estação dos catamarãs de Charitas, na Zona Sul de Niterói, e em Camboinhas, na Região Oceânica, têm até o próximo sábado (30.1) para retirá-las.A desocupação é necessária para que novos bicicletários sejam instalados nesses locais e para que os antigos possam ser restaurados.

As bikes que não forem resgatadas serão levadas para o Depósito Público Municipal, no Barreto. Os donos ainda terão o prazo de 30 dias para retirar as bicicletas no depósito, mediante apresentação de documentos pessoais. Depois desse prazo, elas serão doadas para instituições da cidade que incentivam o uso de bikes como meio de transporte.

Nesta quarta-feira (27.1), uma equipe do Programa Niterói de Bicicleta foi aos dois locais para colocar um aviso nas cerca de 50 bicicletas que estão estacionadas nos antigos bicicletários. Na sexta-feira passada, a Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (Seconser) também afixou placas que orientam os ciclistas a retirarem as bicicletas dos antigos equipamentos.


"Nos dois últimos anos foram instaladas 894 novas vagas de bicicleta em Niterói..."


Nos dois últimos anos foram instaladas 894 novas vagas de bicicleta em Niterói, distribuídas por todas as regiões da cidade. Até o fim de 2016, outras 210 vagas estão garantidas para implantação.

O bicicletário que ficará em frente à estação dos catamarãs terá capacidade para 70 bicicletas. Em Camboinhas serão 40 vagas. Outros bairros, como Piratininga, Centro, São Francisco e Icaraí receberão os equipamentos até o fim de semana.

A coordenadora do programa Niterói de Bicicleta, Isabela Ledo, explica que a instalação dos novos bicicletários faz parte da atual política municipal de incentivo ao uso da bicicleta.

“Uma rede de infraestrutura cicloviária consistente precisa, além de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, de espaços adequados para as pessoas estacionarem suas bicicletas próximo ao local de destino. Além desta iniciativa, estamos neste momento finalizando um manual para incentivar a instalação de bicicletários pela iniciativa privada, principalmente em áreas comerciais. Queremos com isso quebrar o paradigma de que os ciclistas não são bons consumidores”, disse Isabela.

O ciclista que tiver a bicicleta recolhida pode obter mais informações sobre o resgate ligando para Depósito Público Municipal (2620-2323), que fica localizado na Travessa 22 de Maio, no Barreto.

Fonte: Prefeitura de Niterói











PRAIA DO SOSSEGO: os cuidados da Prefeitura de Niterói para proteger o patrimônio natural e o sossego dos visitantes


ESCLARECIMENTO DE AXEL GRAEL:

A matéria abaixo, publicada no jornal A Tribuna (Niterói, 27/01/2016), aborda os investimentos que a Prefeitura de Niterói fará na Praia do Sossego, um dos mais belos recantos da cidade. A Praia do Sossego ainda guarda características ecológicas e paisagísticas muito parecidas com as originais, fazendo-se sonhar com as belezas do nosso litoral antes do processo de urbanização.

Por estas características, a Praia do Sossego, que já era protegida anteriormente por legislação específica, foi incluída como um dos setores do PARQUE NATURAL MUNICIPAL DE NITERÓI (PARNIT), criado como parte do programa NITERÓI MAIS VERDE, instituído pelo prefeito Rodrigo Neves através do Decreto 11.744/2014.

Além da Praia do Sossego, fazem parte do PARNIT, o Morro da Viração (o maior setor), o Parque Orla da Lagoa de Piratininga, a Ilha da Boa Viagem, a Pedra da Itapuca, e outras áreas.

Para a implantação do PARNIT na Praia do Sossego, a Prefeitura de Niterói desenvolveu projetos emergenciais de infraestrutura para aquela área protegida, composta de uma sede e uma trilha de acesso à praia. Veja as plantas a seguir:

Projeto da sede a ser construída.

Projeto da trilha a ser construída.


A implantação da trilha e da sede estão em fase de preparação do edital para a licitação das obras. O edital deve ocorrer em fevereiro.

A Praia do Sossego também foi incluída no Programa Região Oceânica Sustentável (PRO-Sustentável), que investirá 100 milhões de dólares em infraestrutura da Região Oceânica. Dentre as prioridades está a implantação do PARNIT. O PRO-Sustentável está em fase final de tramitação no Governo Federal e será financiado pela Corporação Andina de Fomento - CAF.

Com base em acordo firmado com a CAF, a Prefeitura já está adiantando alguns projetos, dentre ele o Plano de Manejo do PARNIT, que estabelecerá os procedimentos gerenciais e a infraestrutura adequada para cada um dos setores do PARNIT. Para este estudo, foi contratado um consultor para desenvolver um planejamento inicial.

Enquanto isso, várias ações práticas já estão sendo desenvolvidas. Em julho de 2015, o prefeito Rodrigo Neves determinou por decreto a implantação de um Núcleo Operacional da Coordenadoria de Meio Ambiente (CMA) da Guarda Civil Municipal na Praia do Sossego. Um efetivo da Guarda já atua na Praia do Sossego e ocupará, futuramente, a sede do Parque no local.

A Prefeitura implantou na semana passada uma nova sinalização e disponibilizou containers para lixo - um dos grandes problemas da Praia do Sossego.


Sinalização para informação e orientação aos visitantes.

Recipientes para o lixo, um dos grandes problemas no local.

Em 2015, uma decisão judicial determinou a desocupação de parte da área da Praia do Sossego, onde havia se estabelecido uma família.

CAPACIDADE DE SUPORTE

A matéria do jornal A Tribuna também faz referência a uma notícia de "limitação de acesso" de visitantes à Praia do Sossego. A informação "circulou" após uma entrevista que concedi a um veículo de comunicação da cidade, que lamentavelmente transformou uma informação técnica em um "falso alarme". O assunto sempre reaparece quando se fala em Praia do Sossego e, portanto, é preciso esclarecer.

Primeiramente, estabelecer um limite à visitação é uma preocupação comum em parques no mundo todo, principalmente aqueles onde melhor zela-se pelos atributos protegidos (ecológicos, paisagísticos, históricos, culturais) e a perpetuação daquele bem público. Não só nos parques são estabelecidos limites ao número de visitantes, mas também em sítios históricos, em museus, estádios e outros prédios públicos.

O estabelecimento destes limites é o que os especialistas chamam de "Capacidade de Suporte", um conceito de gestão de áreas naturais que estabelece justamente a capacidade que uma determinada área natural tem para receber a visitação sem que haja a degradação daquele ecossistema. O conceito também é muito utilizado em ecoturismo, planejamento de trilhas, etc. Para estabelecer a Capacidade de Suporte, os técnicos levam em consideração a fragilidade do ecossistema e do seu embasamento físico, o tipo de uso público e os impactos ambientais que são decorrentes do tipo de uso.

Nos EUA, os gestores de parques também levam em consideração outros aspectos, como: infraestrutura e a "qualidade da experiência do visitante" (quality of the experience). Este último aspecto, refere-se à possível frustração de um visitante a uma área protegida, que busca uma experiência na natureza, e acaba encontrando um ambiente lotado, com excesso de visitantes e os incômodos e impactos ambientais decorrentes disto. Eu passei por esta frustração, quando visitei o Parque Nacional das Montanhas Rochosas (Rocky Mountain) e o Parque Nacional do Yellowstone. Em ambos experimentei um engarrafamento de automóveis de visitantes dentro do parque!

No Brasil, a Capacidade de Suporte é um conceito também crescentemente praticado, como pode-se verificar nas Praias de Grumari e Prainha (no Rio de Janeiro), que limitam a visitação através da restrição do número de veículos, e na Ilha de Fernando de Noronha, que limita o número de turistas.

Veja também as seguintes postagens:


No caso da Praia do Sossego, há que se considerar que trata-se de uma pequena unidade e que se pretende que mantenha uma característica bem natural, ou seja, com baixa intervenção de infraestrutura.

Há que se lembrar que já verifica-se, atualmente, um engarrafamento frequente nos fins de semana de verão das vias de acesso à praia, com sérios transtornos a moradores das ruas nas proximidades e muitos problemas aos próprios usuários.

Como eu disse na matéria abaixo, se o meio milhão de habitantes de Niterói (sem contar a população dos municípios vizinhos) decidir usufruir da Praia do Sossego ao mesmo tempo, não haverá espaço para todos e ninguém vai se divertir como gostaria. Portanto, é de nossa responsabilidade incluir a Capacidade de Suporte como um critério no nosso planejamento.

Isso, não significa dizer que os limites serão estabelecidos imediatamente. Virão na hora certa, com o planejamento necessário e debatidos com a sociedade.

E também, é sempre bom lembrar de uma lição que aprendi quando visitei uma praia com status de "parque" na Nova Zelândia. Lá, por exemplo, havia uma placa que dizia que o lixo era um problema de cada visitante. Cada um deveria levar para casa o que trouxe consigo. E no planejamento daquela área protegida, dizia que o maior cuidado dos visitantes com a praia permitia uma maior capacidade de suporte. Ou seja, se todos cuidassem daquela praia de forma responsável, menor seria o impacto ambiental, a área poderia ser reclassificada na escala de vulnerabilidade e, consequentemente, mais gente poderia visita-la.

Pela característica da maioria das pessoas que visitam a Praia do Sossego, podemos fazer daquele pequeno tesouro do litoral de Niterói, uma experiência de uso sustentável de um ecossistema praiano natural, no coração de uma área urbana metropolitana.

Com a ajuda dos usuários e apreciadores da Praia do Sossego e de forma aberta e com muito diálogo - como temos sempre procedido - teremos um belo exemplo que poderá influenciar outras praias. E que todos tenham prazer de ter um lugar encantador como a Praia do Sossego a sua disposição.

Axel Grael
Vice-prefeito
Niterói



-----------------------------------------------



PRAIA DO SOSSEGO TERÁ TRILHA SUSPENSA

Praia do Sossego. Foto Marcello Almo, A Tribuna.



Texto: Raquel Morais
Foto: Marcello Almo

A criação da unidade de conservação ainda divide opiniões entre os niteroienses e turistas, que ficam encantados com a beleza natural da Praia do Sossego, ainda pouco explorada. Desde o ano passado a região vêm recebendo cuidados, duas placas foram instaladas uma com a história da praia, que ganhou codinome Parque Natural Municipal de Niterói (PARNIT) e outra com a condição de balneabilidade. Para o próximo mês começará o processo de licitação para escolher a empresa que construirá a sede da Guarda Ambiental e uma trilha suspensa na região.

De acordo com o vice-prefeito de Niterói, Axel Grael, nesse primeiro semestre as obras serão finalizadas e os niteroienses poderão desfrutar de toda a unidade de conservação, parte do projeto Niterói Mais Verde, idealizado pelo próprio Axel.

“Faremos uma trilha até a praia e o objetivo é que seja a mais natural possível e não vai ter muito intervenção. Terá uma equipe permanente no acesso e um trabalho de educação ambiental e fiscalização para evitar usos que possam gerar impactos de degradação”, finalizou.

Apesar dos cuidados com o Parque Natural, ainda existem algumas casas no acesso à praia mas o vice-prefeito não soube informar sobre possíveis desapropriações. Já o ambientalista Gerhard Sardo explicou que a área é tombada por decreto e declarada Monumento Natural (unidade de conservação de proteção integral) por lei, onde existem duas sentenças judiciais (uma federal e uma estadual) determinando a demolição de todas as edificações ilegais no seu interior.

“A Prefeitura de Niterói postergou ao máximo para cumprir e quando cumpriu foi parcialmente, permitindo a continuidade do foco inicial de invasão da área protegida”, comentou.

Além das obras, o local receberá um limitador de visitas diárias. O morador Marcos Lemos, 52 anos, é contra, por exemplo, a limitação do acesso à praia.

“Educar sempre será o melhor caminho para que as pessoas tenham bons costumes”, apontou.

O vice-prefeito comentou essa reclamação de alguns niteroienses. “Para qualquer parque no mundo existe o limite de visitação como acontece em Fernando Noronha e na Prainha em Grumari. Niterói tem 500 mil habitantes e se esses quiserem ir no mesmo dia na praia será impossível. É natural que se prepare com planejamento para que estabeleça um limite”, reforçou.

Fonte: Jornal A Tribuna